Violência Doméstica-Quantas histórias se repetindo... qtas Isabelas, Bernardos, Henrys precisaram pagar com a própria vida pelas escolhas erradas de seus pais.

09/04/2021 15:41

 

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Se você arrumar um padrasto/madrasta para o seu filho e ele/ela não tiver amor pela criança, fuja desse relacionamento.
Quem não consegue amar um filho gerado por você, também não vai amar você.

O engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry, de 4 anos, morto no dia 8 de março no Rio de Janeiro, fez sua primeira postagem no Instagram depois que a professora Monique Medeiros e o vereador Dr. Jairinho, mãe e padrasto do menino, terem sido presos, na manhã de ontem. No texto, o engenheiro pediu para as pessoas "não se calarem" diante de episódios de violência doméstica. "Filhinho, milhares de pessoas hoje conhecem o seu sorriso. A sua alegria, beleza... doçura [que] vai nos contagiar pelo resto dos dias das nossas vidas. Prometo lutar para que sua morte não seja a representação da violência com apenas mais uma criança, mas que haja reflexão de que qualquer tipo de violência.

Filhinho, milhares de pessoas hoje conhecem o seu sorriso. A sua alegria, beleza... doçura [que] vai nos contagiar pelo resto dos dias das nossas vidas. Prometo lutar para que sua morte não seja a representação da violência com apenas mais uma criança, mas que haja reflexão de que qualquer tipo de violência doméstica deve ser denunciado", escreveu o engenheiro.

E completou: "Agradeço a Deus que sempre esteve no controle, a polícia, a imprensa e todas as pessoas boas que o Senhor tem colocado em nossas vidas nos últimos dias, sempre em busca da verdade e justiça. Não se calem! Violência contra criança é covardia, é crime. 'Disque 100'". O texto do engenheiro foi publicado na noite de ontem e faz referência à investigação da polícia, que apontou que a babá de Henry avisou à mãe do menino que ele sofria uma "rotina de violência". O delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP, que está à frente das investigações, disse que Monique "protegeu o assassino", referindo-se ao Jairinho, investigado pelas agressões.