SE VOCÊ NÃO TEM ALGO POSITIVO PARA FALAR, CALE A BOCA.
20/12/2015 13:38
Falar do cabelo, da roupa, do corpo, da cara inteira, da filosofia de vida, não é bullying, é zoação sem compromisso. Todo mundo quer falar sem pensar, mas ouvir é que machuca.
Você consegue um emprego novo e em vez de ouvir um “parabéns” entusiasmado, seguido de um abraço sincero, lá vem alguém pra dizer “me coloca na boa também”. Você arruma um cara legal e logo aparecem três pessoas super perfeitas para apontar os defeitos. Você conta sobre uma viagem, o outro fala que o dólar tá alto. Compra um carro novo, a gasolina tá cara. Sem contar aqueles dias que você se matou na academia e a sua companhia de corridão dá uma apalpadinha carinhosa na barriga.
Pra cada elogio que recebemos merecidamente existem três pessoas para nos colocarem pra baixo. E não estou falando de pessoas malvadas, estou falando do seu amigo, do seu namorado, da sua avó. No dia que eu saí de uma das provas mais importantes da minha vida e fui questionada por uma pessoa muito especial os motivos de querer seguir outros rumos na minha vida, eu entendi. Eu entendi que é da natureza do ser humano julgar, criticar e até rebaixar o outro.
As pessoas gostam de você, mas não é feliz o suficiente pra admitir que você seja mais feliz do que ele.
Entenda, o problema não está, na maioria das vezes, em quem é depreciado, mas no depreciador.
Temos que nos apoiarmos uns nos outros.
E foi pensando nisso que aprendi a distribuir elogios, abraços e sorrisos. . E quando, finalmente, vem o impulso inerente ao ser humano de rebater uma depreciação, eu apenas abaixo meus olhos e penso “tomara que um dia você também aprenda a transformar suas palavras. Elas são poderosas”.
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Intensidade, cumplicidade, amizade, autenticidade e sinceridade. É isso que acontece quando uma jornalista e uma psicóloga se encontram. Mariana Vasconcellos, de 28 anos e Natália Vanin, de 26 anos, falam tudo aquilo que você sempre quis falar, mas não teve coragem. Sem critério, sem juízo e Sem Caô. Literalmente.