Relacionamentos Destrutivos

03/02/2013 09:32

O pai da psicanálise, Sigmund Freud, disse que estar apaixonado é estar muito mais próximo da insanidade do que da razão. Sua afirmação encontra sentido se pensarmos numa relação que sai do modo angelical para entrar no modo destrutivo onde uma pessoa se torna dependente da outra e a coloca acima de tudo em sua vida.

É preciso compreender o mecanismo de uma relação assim. Segundo a psicóloga clínica e psicoterapeuta Triana Portal, uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. "Historicamente, as mulheres são mais propensas a submeter-se a dor e ao desprazer. Isso se dá por questões culturais enraizadas e ainda pela interligação entre dependência amorosa e financeira. É claro que isso já foi mais evidente no passado, mas hoje temos as lacunas deixadas pelos casamentos desfeitos, o que propicia a elas embarcar neste tipo de relacionamento", explica a psicóloga.

VEJA AQUI COMO RECONHECER E APRENDA A FUGIR DE UMA RELAÇÃO DESTRUTIVA

Os homens, de um modo geral, são menos ligados a sentimentos, mas há uma minoria que se alimenta de relações doentias. "Digo alimentar-se porque algumas pessoas, geralmente com histórico familiar disfuncional, se tornam viciadas em sofrimento, engendram e não conseguem sair do ciclo destrutivo", observa Triana.

Em geral, mulheres com baixa autoestima, com tendência à depressão, aquelas que sofreram recorrentes decepções amorosas ou que tiveram ausência ou modelo disfuncional de mae e pai ou até mesmo uma infância traumática costumam aceitar uma relação assim. Como há pessoas com um talento especial para atrair relacionamentos destrutivos, a psicóloga alerta que é preciso ter cuidado com os tipos possessivos, os agressivos, os narcisistas, aqueles que sofrem de baixa autoestima, de falta de prazer na vida e cheio de culpas sem remédio.

Mas como reconhecer um homem destrutivo? "O homem destrutivo abusa da falta de respeito, tem histórico que sugere seu perfil, tende a culpar sempre os outros por suas desventuras, comportamento pouco consistente, oscilações de humor e vícios", ressalta Triana

O que é uma relação destrutiva?

Uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. Em casos assim, o ideal é procurar um profissional. 'A terapia ajuda a identificar as causas do vínculo destrutivo e direciona e instrumentaliza a pessoa a melhorar seu padrão relacional',.


O medo de perder o parceiro é um dos principais sintomas para se envolver em relações doentias?

O medo de ficar sozinha, de ver o parceiro com outra pessoa, de não conseguir ter um novo amor ou ainda de não suportar a dor da perda são alguns dos sintomas para elas se envolverem ou permanecerem em relações doentias. 'Algumas mulheres carregam um vazio interior tão profundo que não conseguem buscar forças em si mesmas. Muitas vezes, refletir sobre a existência é algo tão doloroso que elas acabam projetando no outro toda a responsabilidade por sua felicidade'

O pai da psicanálise, Sigmund Freud, disse que estar apaixonado é estar muito mais próximo da insanidade do que da razão. Sua afirmação encontra sentido se pensarmos numa relação que sai do modo angelical para entrar no modo destrutivo onde uma pessoa se torna dependente da outra e a coloca acima de tudo em sua vida.

É preciso compreender o mecanismo de uma relação assim. Segundo a psicóloga clínica e psicoterapeuta Triana Portal, uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. "Historicamente, as mulheres são mais propensas a submeter-se a dor e ao desprazer. Isso se dá por questões culturais enraizadas e ainda pela interligação entre dependência amorosa e financeira. É claro que isso já foi mais evidente no passado, mas hoje temos as lacunas deixadas pelos casamentos desfeitos, o que propicia a elas embarcar neste tipo de relacionamento", explica a psicóloga.

VEJA AQUI COMO RECONHECER E APRENDA A FUGIR DE UMA RELAÇÃO DESTRUTIVA

Os homens, de um modo geral, são menos ligados a sentimentos, mas há uma minoria que se alimenta de relações doentias. "Digo alimentar-se porque algumas pessoas, geralmente com histórico familiar disfuncional, se tornam viciadas em sofrimento, engendram e não conseguem sair do ciclo destrutivo", observa Triana.

Em geral, mulheres com baixa autoestima, com tendência à depressão, aquelas que sofreram recorrentes decepções amorosas ou que tiveram ausência ou modelo disfuncional de mae e pai ou até mesmo uma infância traumática costumam aceitar uma relação assim. Como há pessoas com um talento especial para atrair relacionamentos destrutivos, a psicóloga alerta que é preciso ter cuidado com os tipos possessivos, os agressivos, os narcisistas, aqueles que sofrem de baixa autoestima, de falta de prazer na vida e cheio de culpas sem remédio.

Mas como reconhecer um homem destrutivo? "O homem destrutivo abusa da falta de respeito, tem histórico que sugere seu perfil, tende a culpar sempre os outros por suas desventuras, comportamento pouco consistente, oscilações de humor e vícios", ressalta Triana

O que é uma relação destrutiva?

Para a psicóloga clínica e psicoterapeuta Triana Portal, uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. Em casos assim, o ideal é procurar um profissional. 'A terapia ajuda a identificar as causas do vínculo destrutivo e direciona e instrumentaliza a pessoa a melhorar seu padrão relacional',.


O medo de perder o parceiro é um dos principais sintomas para se envolver em relações doentias?

O medo de ficar sozinha, de ver o parceiro com outra pessoa, de não conseguir ter um novo amor ou ainda de não suportar a dor da perda são alguns dos sintomas para elas se envolverem ou permanecerem em relações doentias. 'Algumas mulheres carregam um vazio interior tão profundo que não conseguem buscar forças em si mesmas. Muitas vezes, refletir sobre a existência é algo tão doloroso que elas acabam projetando no outro toda a responsabilidade por sua felicidade'

Pessoas destrutivas podem mudar?

A pessoa tem que enxergar e assumir seus defeitos, o que, em alguns casos, é dificílimo. A disponibilidade emocional para a mudança tem que partir da própria pessoa e, ainda assim, pode ser um processo longo. 'Padrões arraigados têm força enorme sobre o ser humano. A tendência para a repetição é inerente à existência e lutar contra ela requer muita força de vontade e trabalho terapêutico', destaca a psicóloga.

A única solução é sair dessa relação?

O ideal é sair dessa relação e cortar vínculos. Quando se tenta 'desmamar' da relação, as chances de recaídas são imensas. Nessas situações, a ajuda de um psicólogo é fundamental. Se existe a vontade mútua de tornar a relação saudavel, uma terapia de casal pode ajudar. 'Mudanças comportamentais e de temperamento requerem muito empenho e dedicação pessoal', explica a psicóloga clínica.
Como sair dessa relação destrutiva sem escoriações?

Tenha claro para si o que quer para sua vida e reflita muito antes de tomar a decisão. E, quando tomá-la, mantenha-se fiel aos seus objetivos. Pense de forma objetiva, racional e ampla. Mantenha a mente ocupada com amigos, trabalho, ginástica, por exemplo. Livre-se das lembranças, fotos, agendas e exclua o 'ex' das redes sociais. Evite situações que possam precipitar uma recaída e procure imaginar o futuro com essa pessoa e esse relacionamento pernicioso: se não quer isso para você, então, corte de vez!







 



Pessoas destrutivas podem mudar?

A pessoa tem que enxergar e assumir seus defeitos, o que, em alguns casos, é dificílimo. A disponibilidade emocional para a mudança tem que partir da própria pessoa e, ainda assim, pode ser um processo longo. 'Padrões arraigados têm força enorme sobre o ser humano. A tendência para a repetição é inerente à existência e lutar contra ela requer muita força de vontade e trabalho terapêutico', destaca a psicóloga.

A única solução é sair dessa relação?

O ideal é sair dessa relação e cortar vínculos. Quando se tenta 'desmamar' da relação, as chances de recaídas são imensas. Nessas situações, a ajuda de um psicólogo é fundamental. Se existe a vontade mútua de tornar a relação saudavel, uma terapia de casal pode ajudar. 'Mudanças comportamentais e de temperamento requerem muito empenho e dedicação pessoal', explica a psicóloga clínica.
Como sair dessa relação destrutiva sem escoriações?

Tenha claro para si o que quer para sua vida e reflita muito antes de tomar a decisão. E, quando tomá-la, mantenha-se fiel aos seus objetivos. Pense de forma objetiva, racional e ampla. Mantenha a mente ocupada com amigos, trabalho, ginástica, por exemplo. Livre-se das lembranças, fotos, agendas e exclua o 'ex' das redes sociais. Evite situações que possam precipitar uma recaída e procure imaginar o futuro com essa pessoa e esse relacionamento pernicioso: se não quer isso para você, então, corte de vez!