REFLEXÃO.A predominância da metodologia tradicional de aprendizagem chamada de educação bancária por Paulo Freire , nas instituições de ensino no Brasil.

18/10/2017 14:15

estacaodasflores |

O educando está na escola somente para receber informações, decorá-las para transferi-las a uma prova e logo esquecer. Esquecer por quê? Porque esse processo educativo não contribuiu para uma prática eficiente da aprendizagem, pois não se teve espaço para o debate, o uso da criatividade, a reflexão da ética, a pesquisa, entre outros saberes considerados importantes para a formação cognitiva do aluno, como também a formação do seu eu enquanto sujeito capaz de transformar o meio em que vive

Os professores, os estudantes e a sociedade de uma forma geral precisam compreender que a escola é um ambiente propício para a pesquisa, a reflexão, a alegria, a fantasia, a criatividade, ao respeito, enfim, ao compartilhar de experiências. O ato de educar envolve ação e criação de situações para que todos que fazem parte desse processo sintam prazer em aprender, sintam deleite por estarem vivos, resultando assim, no seu comportamento diário. Entretanto, muitas metodologias de ensino brasileira, estão centradas numa pedagogia tradicional.

O método tradicional de ensino/aprendizagem centra-se no ato de transferir conhecimento. Considera o professor visto como portador de conhecimentos que devem ser repassados aos alunos, que, por sua vez, devem decorá-los para logo serem conferidos pelo professor. Essa concepção de aprendizagem vai ferir muito os princípios de Paulo Freire (1996) que acredita que o ato de ensinar vai muito além de transferir conhecimento; o professor deve apresentar a seus alunos a possibilidade para a construção e a produção de seu próprio saber.

A educação tradicional, oferece a seus alunos uma aprendizagem que resulta numa memorização mecânica de um conjunto de teorias retiradas de livros didáticos, que, por sua vez, tem a tendência de apresentar os conteúdos das disciplinas isolados, isto é, sem interconexão com a realidade do mundo. Isso se enquadra num processo narrativo de ensino que prejudica a atitude do educando em relação a agir como um ser pensante. 

Os professores narram o que aprenderam e os alunos os seguem nesta prática de repetição. O conteúdo trabalhado desta maneira torna-se algo supérfluo, vazio na vida do estudante que desconhece a função daquele assunto no seu cotidiano; o aluno não delimita nenhum grau de importância neste tipo trabalho, pois se apresenta de forma fria, solitária, e percebe que o seu educador também não consegue dar sentido/ luz a seu planejamento, rotulado já como tradicional.

A liberdade de trabalho, a reflexão e a crítica estão presas numa tendência de ensino despida de criatividade humana. Professor e aluno são considerados como meros objetos que fazem parte desse processo educativo tradicional – o professor visto como o centralizador do conhecimento e o aluno como um ser vazio à espera de informações fragmentadas. Para contrapor com esse paradigma da escola tradicional, Paulo Freire (2005) critica acentuadamente esse método, pois acredita que é pedagogicamente inviável ensinar num patamar de superioridade e autoritarismo como indica a educação tradicional. E, ainda, defende a ideia de que todos já possuímos saberes que devem ser aproveitados num ambiente escolar. Assim, os estudantes não podem ser considerados seres vazios, prestes a serem preenchidos com conteúdo.

Desse modo a educação bancária não contribui para uma aprendizagem eficiente, pois ela não se restringe somente à memorização de informações/ conteúdos, mas também proporciona problemas socioculturais e contribui para o estudante tornar-se mais ingênuo e dependente. E, juntamente com essa metodologia, temos a prática dos professores que se assumem como donos do saber e do conhecimento. Assim, torna-se necessária uma explanação acerca das práticas desses professores no contexto escolar e suas concepções diante do ensino tradicional.

 

FONTE: Reflexões acerca do processo ensino aprendizagem na perspectiva freireana e biocêntrica- Roberta Pizzio Carneiro.

 

EFLEXÃO.A predominância da metodologia tradicional de aprendizagem chamada de educação bancária por Paulo Freire , nas instituições de ensino no Brasil.
O educando está na escola somente para receber informações, decorá-las para transferi-las a uma prova e logo esquecer. Esquecer por quê? Porque esse processo educativo não contribuiu para uma prática eficiente da aprendizagem, pois não se teve espaço para o debate, o uso da criatividade, a reflexão da ética, a pesquisa, entre outros saberes considerados importantes para a formação cognitiva do aluno, como também a formação do seu eu enquanto sujeito capaz de transformar o meio em que vive
Os professores, os estudantes e a sociedade de uma forma geral precisam compreender que a escola é um ambiente propício para a pesquisa, a reflexão, a alegria, a fantasia, a criatividade, ao respeito, enfim, ao compartilhar de experiências. O ato de educar envolve ação e criação de situações para que todos que fazem parte desse processo sintam prazer em aprender, sintam deleite por estarem vivos, resultando assim, no seu comportamento diário. Entretanto, muitas metodologias de ensino brasileira, estão centradas numa pedagogia tradicional.
O método tradicional de ensino/aprendizagem centra-se no ato de transferir conhecimento. Considera o professor visto como portador de conhecimentos que devem ser repassados aos alunos, que, por sua vez, devem decorá-los para logo serem conferidos pelo professor. Essa concepção de aprendizagem vai ferir muito os princípios de Paulo Freire (1996) que acredita que o ato de ensinar vai muito além de transferir conhecimento; o professor deve apresentar a seus alunos a possibilidade para a construção e a produção de seu próprio saber.
A educação tradicional, oferece a seus alunos uma aprendizagem que resulta numa memorização mecânica de um conjunto de teorias retiradas de livros didáticos, que, por sua vez, tem a tendência de apresentar os conteúdos das disciplinas isolados, isto é, sem interconexão com a realidade do mundo. Isso se enquadra num processo narrativo de ensino que prejudica a atitude do educando em relação a agir como um ser pensante. 
Os professores narram o que aprenderam e os alunos os seguem nesta prática de repetição. O conteúdo trabalhado desta maneira torna-se algo supérfluo, vazio na vida do estudante que desconhece a função daquele assunto no seu cotidiano; o aluno não delimita nenhum grau de importância neste tipo trabalho, pois se apresenta de forma fria, solitária, e percebe que o seu educador também não consegue dar sentido/ luz a seu planejamento, rotulado já como tradicional.
A liberdade de trabalho, a reflexão e a crítica estão presas numa tendência de ensino despida de criatividade humana. Professor e aluno são considerados como meros objetos que fazem parte desse processo educativo tradicional – o professor visto como o centralizador do conhecimento e o aluno como um ser vazio à espera de informações fragmentadas. Para contrapor com esse paradigma da escola tradicional, Paulo Freire (2005) critica acentuadamente esse método, pois acredita que é pedagogicamente inviável ensinar num patamar de superioridade e autoritarismo como indica a educação tradicional. E, ainda, defende a ideia de que todos já possuímos saberes que devem ser aproveitados num ambiente escolar. Assim, os estudantes não podem ser considerados seres vazios, prestes a serem preenchidos com conteúdo.
Desse modo a educação bancária não contribui para uma aprendizagem eficiente, pois ela não se restringe somente à memorização de informações/ conteúdos, mas também proporciona problemas socioculturais e contribui para o estudante tornar-se mais ingênuo e dependente. E, juntamente com essa metodologia, temos a prática dos professores que se assumem como donos do saber e do conhecimento. Assim, torna-se necessária uma explanação acerca das práticas desses professores no contexto escolar e suas concepções diante do ensino tradicional.
 
FONTE: Reflexões acerca do processo ensino aprendizagem na perspectiva freireana e biocêntrica- Roberta Pizzio Carneiro.
EFLEXÃO.A predominância da metodologia tradicional de aprendizagem chamada de educação bancária por Paulo Freire , nas instituições de ensino no Brasil.
O educando está na escola somente para receber informações, decorá-las para transferi-las a uma prova e logo esquecer. Esquecer por quê? Porque esse processo educativo não contribuiu para uma prática eficiente da aprendizagem, pois não se teve espaço para o debate, o uso da criatividade, a reflexão da ética, a pesquisa, entre outros saberes considerados importantes para a formação cognitiva do aluno, como também a formação do seu eu enquanto sujeito capaz de transformar o meio em que vive
Os professores, os estudantes e a sociedade de uma forma geral precisam compreender que a escola é um ambiente propício para a pesquisa, a reflexão, a alegria, a fantasia, a criatividade, ao respeito, enfim, ao compartilhar de experiências. O ato de educar envolve ação e criação de situações para que todos que fazem parte desse processo sintam prazer em aprender, sintam deleite por estarem vivos, resultando assim, no seu comportamento diário. Entretanto, muitas metodologias de ensino brasileira, estão centradas numa pedagogia tradicional.
O método tradicional de ensino/aprendizagem centra-se no ato de transferir conhecimento. Considera o professor visto como portador de conhecimentos que devem ser repassados aos alunos, que, por sua vez, devem decorá-los para logo serem conferidos pelo professor. Essa concepção de aprendizagem vai ferir muito os princípios de Paulo Freire (1996) que acredita que o ato de ensinar vai muito além de transferir conhecimento; o professor deve apresentar a seus alunos a possibilidade para a construção e a produção de seu próprio saber.
A educação tradicional, oferece a seus alunos uma aprendizagem que resulta numa memorização mecânica de um conjunto de teorias retiradas de livros didáticos, que, por sua vez, tem a tendência de apresentar os conteúdos das disciplinas isolados, isto é, sem interconexão com a realidade do mundo. Isso se enquadra num processo narrativo de ensino que prejudica a atitude do educando em relação a agir como um ser pensante. 
Os professores narram o que aprenderam e os alunos os seguem nesta prática de repetição. O conteúdo trabalhado desta maneira torna-se algo supérfluo, vazio na vida do estudante que desconhece a função daquele assunto no seu cotidiano; o aluno não delimita nenhum grau de importância neste tipo trabalho, pois se apresenta de forma fria, solitária, e percebe que o seu educador também não consegue dar sentido/ luz a seu planejamento, rotulado já como tradicional.
A liberdade de trabalho, a reflexão e a crítica estão presas numa tendência de ensino despida de criatividade humana. Professor e aluno são considerados como meros objetos que fazem parte desse processo educativo tradicional – o professor visto como o centralizador do conhecimento e o aluno como um ser vazio à espera de informações fragmentadas. Para contrapor com esse paradigma da escola tradicional, Paulo Freire (2005) critica acentuadamente esse método, pois acredita que é pedagogicamente inviável ensinar num patamar de superioridade e autoritarismo como indica a educação tradicional. E, ainda, defende a ideia de que todos já possuímos saberes que devem ser aproveitados num ambiente escolar. Assim, os estudantes não podem ser considerados seres vazios, prestes a serem preenchidos com conteúdo.
Desse modo a educação bancária não contribui para uma aprendizagem eficiente, pois ela não se restringe somente à memorização de informações/ conteúdos, mas também proporciona problemas socioculturais e contribui para o estudante tornar-se mais ingênuo e dependente. E, juntamente com essa metodologia, temos a prática dos professores que se assumem como donos do saber e do conhecimento. Assim, torna-se necessária uma explanação acerca das práticas desses professores no contexto escolar e suas concepções diante do ensino tradicional.
 
FONTE: Reflexões acerca do processo ensino aprendizagem na perspectiva freireana e biocêntrica- Roberta Pizzio Carneiro.