Nosso rosto e corpo emitem sinais que não obtemos controle

23/08/2013 10:42

Gestos faciais e corporais podem descrever
os estímulos inconscientes que levam o
indivíduo a cometer qualquer delito e propõem
a compreensão do crime e da violência
como uma multiplicidade do prazer

Como adentrar na mente criminosa, perceber e entender a forma 
pela qual nosso rosto e o nosso corpo emitem sinais dos quais 
não obtemos nenhum controle? como diagnosticar uma mentira e reconhecê-la em um criminoso no seu primeiro passo? meu 
objetivo é argumentar que muitas percepções inconscientes que 
construímos uns dos outros estão mascaradas em personalidades multifacetárias 
que, inteligentemente, nos fazem acreditar em seus discursos.
no rosto é simplesmente o “reflexo da nossa alma”. o rosto passa a ser considerado um oráculo: precisamos saber ler, entender e revelar as suas manifesta-
ções e os seus comportamentos.
Assim, em nosso corpo e em nosso rosto existe a possibilidade de demonstrar, por meio de estruturas, sem que o sujeito perceba, a verdadeira intenção em 
revelar aquilo que realmente pensa e não simplesmente aquilo o que diz. 
o formato do corpo revela características e traços de personalidade, identificando como cada um lida com as suas emoções e com os seus conflitos 
mais íntimos. Um meio fácil de explicar a fisiognomonia seria dizer: “o exterior 
reflete o interior”. 

Nosso rosto é 
simplesmente o “reflexo da nossa alma”. 
nossas emoções e atitudes, muitas 
vezes, se manifestam e nos traem antes que tenhamos chance de perceber 
que nossos processos mentais e fisiognomônicos acontecem sem envolvimento da nossa própria consciência. 
não podemos nos esquecer de 
que a razão explica, mas é o cérebro 
que comanda...

Fisiognomonia nasceu na Índia, com 
o surgimento de estudos das rugas 
no corpo. Mais tarde foi levada para 
a China, onde foi desenvolvida como 
diagnóstico e hoje é tida como uma 
subdivisão da Medicina Chinesa. Monges, 
acupunturistas e uma legião de leigos 
e profissionais reconhecem seu valor e 
importância como diagnóstico. Além de 
permitir que o especialista conheça certas 
particularidades do caráter da pessoa, a 
Fisiognomonia fornece outras informações 
por meio dos traços faciais, relacionandoos à sua saúde física, emocional e mental. 
Sua técnica consiste em uma avaliação 
completa do indivíduo. As marcas e traços 
que surgem em nosso corpo são registos 
de hábitos de vida, podendo servir como 
indicadores de desequilíbrios diversos. 
Atualmente, é usada na Psicologia criminal 
no auxílio à resolução de crimes.

Embora não possa ser atribuído a uma causa única, o comportamento 
violento é um problema social que envolve uma série de reflexões e 
psicopatias, que ultrapassam o ato delituoso em si.

Hipócrates argumentava que 
o temperamento do homem seria determinado pelo relativo 
predomínio dos quatro líquidos ou humores, sendo eles as 
primeiras teorias do interacionismo que declara que “a mente 
influi sobre o corpo e o corpo influi sobre a mente”. 
o comportamento violento nunca poderá ser atribuído a 
uma única causa. Antes de tudo, é preciso compreender que 
a combinação destes fatores é que engendra o comportamento violento. 
A agressão é um problema significativo em nossa sociedade, 
provocando impactos sociais, psicológicos e econômicos, além 
de envolver uma série de reflexões e comentários que ultrapassam, em muito, o ato delituoso em si.
As raízes deste comportamento multifacetário se explicam 
na fase infantil, nos primórdios da formação do caráter, quando 
o afeto se fez ou não presente, nas investigações sistemáticas a 
propósito das possíveis vulnerabilidades biológicas para explicar tal comportamento.

Todos os seres humanos experimentam raiva e podem se 
comportar agressivamente ao serem provocados. Além disso, 
o comportamento agressivo pode ter várias causas, dentre elas: 
prejuízo cognitivo, depressão e outras. Porém, há alguns possí-
veis fatores biológicos que modulam o impulso agressivo nos 
seres humanos, entre eles o fator genético.

Nesses casos, podemos afirmar que no estudo de gêmeos 
(cloninger & Gottesman – 1987; mednick, Gabrielli & Hutchings – 1987; mednick & Kandel – 1988) foi encontrado o 
dobro da correlação para o comportamento criminoso entre 
eles, em oposição à menor concordância em irmãos que não 
eram gêmeos. comparando a concordância de comportamento entre gêmeos monozigóticos e dizigóticos, os monozigóticos apresentam o dobro de correlações no comportamento criminoso, sugerindo a existência de fatores genéticos 
atrelados ao crime.
Em estudos de adoção, foram utilizadas pessoas que não 
conheceram seus pais biológicos, bem como sujeitos que ignoravam serem adotivos, buscando separar melhor os efeitos 
ambientais dos efeitos genéticos. É evidente que existem importantes fatores genéticos associados à criminalidade e o papel do 
ambiente parece também ter forte influência sobre este aspecto.

Com relação ao nível neuroendócrino, o hormônio mais 
relacionado à agressividade é a testosterona. Em seguida, 
aparecem a serotonina e a norepinefrina. Essas são alterações 
bioquímicas capazes de desencadear comportamento violento.
como fator neurológico, a que mais se relaciona com o 
comportamento violento se encontra presente no lobo frontal 
e nos temporais. o lobo frontal se relaciona à regulação e inibição de comportamentos, à formação de planos e intenções e 
à verificação do comportamento complexo. suas alterações teriam como consequência dificuldades de atenção, concentração 
e motivação, aumento da impulsividade e da desinibição, perda 
do autocontrole, dificuldades em reconhecer a culpa, desinibi-
ção sexual, dificuldade de avaliação das consequências das ações 
praticadas e aumento do comportamento agressivo. o lobo temporal é o responsável pelo gerenciamento da memória; regula a 
vida emocional, sentimentos, instintos, comandando as respostas viscerais às alterações ambientais. Também é o responsável 
por nosso temperamento, nossa relação com as pessoas, nosso 
jeito de ser. É o que nos faz indivíduos ímpares. 
Quando o lobo temporal é estimulado, as pessoas sentem vibrações, movimentos, veem luzes fortes saindo de tuneis.
E relatam a sensação de estar 
fora do corpo, declara o neurocientista michael Persinger. “se gerarmos o 
estímulo elétrico numa sequência determinada, a pessoa começa a sentir 
entidades ao seu lado”.
resumidamente, quaisquer alterações no lobo temporal resultarão 
em comportamentos, como a própria 
ausência de emoções e afetos, típica 
em criminosos.
como fator psicofisiológico, foi demonstrado que adultos com comportamentos desviantes que convivem com 
crianças, podem desenvolver nestas conduta antissocial e atitudes agressivas.
Um dos princípios que regem o 
funcionamento mental é o prazer: a 
atividade psíquica no seu conjunto tem 
por objetivo evitar o desprazer e proporcionar o prazer.
Em seu livro Três Ensaios sobre a 
Teoria da sexualidade, de 1905, Freud 
considerou que o desvio do comportamento sexual era uma perversão. Para 
ele, o neurótico reprime seus impulsos 
e o perverso o expressa na atividade 
sexual, como na pedofilia, na necrofilia 
ou no fetichismo.

considerou, ainda, a agressividade como um dos componentes do 
instinto sexual e que, em suas formas 
perversas, poderia se manifestar como 
sadismo ou masoquismo.
Para Freud, por experiência de satisfação se entendem os afetos e os estados de desejo, ligados a um estado de 
desamparo original do ser humano.
A noção de afeto é qualitativa e não 
quantitativa; um afeto inclui processos 
de descarga, mas inclui também manifestações finais, que são percebidas como 
sentimentos. Esses sentimentos podem 
ser tanto de prazer como de desprazer. E, 
assim, a manifestação inconsciente da face 
se revela, demonstrando para o especialista a real vontade do desejo do analisado. 

Para se explicar um comportamento 
criminoso, devemos avaliar um conjunto de ações e fatores praticados por 
um indivíduo e também os elementos de 
um crime, sendo determinados pela sua 
forma, instrumentos utilizados, tipo da 
vítima e sua forma de agir.
A criminologia busca atuar nos tra-
ços compotamentais que o próprio criminoso deixa, sem perceber, na cena do crime. o modus operandi pode ser decifrado pela assinatura do criminoso, que é a 
forma pela qual ele alcança a satisfação emocional plena na execução do seu ato.
sigmund Freud observou que cada pessoa apresenta determinados sinais (sudorese, calafrio, comportamentos diferenciados) e sintomas – como uma subjetividade do sujeito. ou seja, seu 
corpo apresenta sinais que naquele momento você desconhece. 
A teoria freudiana defende que psíquico não é sinônimo de 
consciente e que no homem, não é a razão que domina, e sim os 
impulsos, os desejos, as pulsões, etc. de origens, principalmente 
inconsciente, sexual e agressiva. 
Enfim, Freud foi o primeiro teórico a enfatizar os aspectos 
do desenvolvimento da personalidade, relatando que ela se desenvolve em resposta a quatro fontes importantes de tensão: 
crescimento fisiológico, frustrações, medos, conflitos e ameaças. 
Ao longo de sua vida, o indivíduo vai aprendendo a lidar com 
estes impulsos e formas de reduzir a tensão.
As experiências que o sujeito vivencia irão influenciar certamente em sua personalidade e conduta de comportamento, 
demarcando e controlando, ou não, suas pulsões no intuito da 
realização do seu desejo.

Arquétipos
Jung nos revela que os arquétipos são mensagens do inconsciente e que servem também como um divisor de águas 
do nosso verdadeiro “eu”, muitas vezes desconhecido ou escamoteado. Afirmou também que a consciência seria o sonho 
permanente e mais profundo do inconsciente, onde a percepção 
seria a forma mais razoável a ser encontrada para apresentar o 
que nos revela nosso inconsciente.
Jung identificou quatro funções psicológicas fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. cada função 
pode ser experienciada tanto de uma maneira introvertida quanto extrovertida. 
o pensamento e o sentimento eram vistos por Jung como 
maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar decisões. 
o pensamento está relacionado com a verdade, com julgamentos 
derivados de critérios impessoais, lógicos e objetivos. sentir é tomar decisões de acordo com julgamentos de valores próprios. 
Jung classifica a sensação e a intuição, juntas, como as formas de apreender informações, ao contrário das formas de tomar decisões. A sensação se refere a um enfoque na experiência 
direta, na percepção de detalhes, de fatos concretos, o que uma 
pessoa pode ver, tocar, cheirar. 
A intuição é uma forma de processar informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes. Pessoas intuitivas dão significado às suas percep-
ções com tamanha rapidez que geralmente não conseguem 
separar suas interpretações dos dados sensoriais brutos. os 
intuitivos processam informação muito depressa e relacionam, 
de forma automática, a experiência passada e informações relevantes à experiência imediata. 
Para o indivíduo, uma combinação das quatro funções resulta em uma abordagem equilibrada do mundo: uma função 
que nos assegure de que algo está aqui (sensação); uma segunda função, que estabeleça o que é (pensamento); uma terceira 
função, que declare se isto nos é ou não apropriado, se queremos aceitá-lo ou não (sentimento); e uma quarta função, que 
indique de onde isto veio e para onde vai (intuição). Entretanto, 
ninguém desenvolve igualmente bem todas as quatro funções. 
cada indivíduo possui uma função fortemente dominante e 
uma função auxiliar parcialmente desenvolvida. As outras duas 
funções são em geral inconscientes e a eficácia de sua ação é bem 
menor. Quanto mais desenvolvidas e conscientes forem as fun-
ções dominante e auxiliar, mais profundamente inconscientes 
serão seus opostos. Jung chamou a função menos desenvolvida 
em cada indivíduo de “função inferior”. Esta função é a menos 
consciente e a mais primitiva e indiferenciada.

Jung descreve que nascemos com uma herança psicológica, que se soma à herança biológica. Ambas são determinantes 
essenciais do comportamento e da experiência. o inconsciente coletivo inclui materiais psíquicos que não provêm da experiência pessoal. Dentro do inconsciente coletivo há “estruturas” psíquicas ou arquétipos. Tais arquétipos são formas sem 
conteúdo próprio que servem para organizar ou canalizar o 
material psicológico.
Enquanto a teoria de Freud busca as causas, a de Jung busca 
a direção e a finalidade.  Enquanto para Freud a libido é somente 
sexual, para Jung a libido é toda a energia psíquica. 
Para Freud, o inconsciente é um depósito de rejeitos do 
consciente, isento de movimento e estático e que se forma, 
portanto, a partir do consciente.  Para Jung, o inconsciente 
existe “a priori”.
Jung procura representar a psique como um vasto oceano 
(inconsciente) no qual emerge uma pequena ilha (consciente).
Para derrotar a violência é preciso investir no combate às drogas e na 
elaboração de caminhos construtivos como forma de viabilizar a maneira 
com que cada sujeito contribui para uma sociedade melhor e mais humana
como tarefa uma realização pessoal, o que torna uma pessoa 
inteira e sólida. Essa tarefa é o alcance da harmonia entre o 
consciente e o inconsciente. 
segundo Jung, nenhum ser humano é exclusivamente introvertido nem extrovertido: “ambas as atitudes existem dentro dele, 
mas só uma delas foi desenvolvida como função de adaptação”.
o mergulho na esfera dos instintos, portanto, não conduz 
à percepção consciente do instinto e sua assimilação, porque a 
consciência luta até mesmo em pânico contra a ameaça de ser 
tragada pelo primitivismo e pela inconsciência dos instintos. 
Este medo é o tema de inúmeros tabus que Jung sabiamente 
nos reporta ao seu mundo do imaginário e das possíveis resposta ,
postas no labirinto interno da nossa 
consciência humana.
A satisfação e a realização do desejo se completam e se misturam com o 
alívio e prazer do ato cometido. É oportuno mencionar como as forças inconscientes se manifestam, impulsionando o 
indivíduo a praticar tais ações. Penetrar 
no campo da criminologia é descobrir 
que o crime, dentro da visão psicoló-
gica, demonstra que alguns fatos são 
determinantes de uma infância agressiva e cruel, e que a convergência entre 
fatores pessoais e sociais forma uma 
química no 
desencadeamento de atos criminosos. 
Caminhos construtivos
É preciso entender que a criminalidade exige um tratamento sintomático, criterioso e, acima de tudo, enérgico. 
seria imprescindível derrotar a violência 
no combate às drogas e na elaboração de 
caminhos construtivos, para o ser humano ocupar a mente com técnicas produtivas e aproveitar seu tempo contribuindo 
para uma sociedade melhor e mais eficaz, 
onde a ociosidade não encontre máscaras e subterfúgios para se desenvolver em 
uma mente perversa e criminosa.
nenhuma explicação única poderia 
ser aplicada a todos os aspectos da agressão sentida ou do comportamento agressivo. Talvez o que encaramos como um 
tipo de manifestação comportamental de 
fato, massacre várias características humanas diferentes. se este for o caso, apenas o 
tempo se encarregará de nos informar.
A mente humana nasceu com a capacidade de dominar a magia e o encanto 
das palavras e a capacidade de se autoenganar, reconfigurando os traços da psique humana. Às vezes, tentando esconder a verdade de nós mesmos, buscamos 
a verdade sobre nós mesmos, precisando 
desenvolver uma mente multifacetária e, 
por vezes, inconsciente.
Ao adentrar o caminho da mente, 
faço um percurso em Freud e Jung para 
me referenciar em cada anseio, ideal,método, fraude, pulsão, desejo, impulso, conflito, arquétipo e medo, que são 
chamados de inconsciente. Quando não 
conseguimos dar conta do real e buscamos explicações em nível consciente, 
como se isto fosse realmente possível, 
sem criar nós e enigmas que revelamos 
em uma personalidade múltipla e dispersa em uma total anomia.
A hipocrisia, a mentira, a maldade, a 
perversidade e a violência circundam nosso mundo, que em tempos atuais se tornou o embate do momento. como resolver tanta agressividade? como controlar 
os índices de criminalidade? como combater e exterminar de vez a crueldade?
o homem é um animal que pelas circunstâncias de seu desenvolvimento se 
fez agressivo, no intuito de se aniquilar, 
se autodestruir. E, consequentemente, 
provoca, agride, dilacera e mutila o outro, sentindo uma multiplicidade de prazer que o induz a praticar tais agressões.
o sentido da agressão só é despertado em nós por algum motivo de frustração. Para falar de crime, tenho de 
mencionar cesare Lombroso, um criminólogo italiano que propôs em sua 
teoria que certos criminosos têm evidências físicas de um “atavismo” (reaparição de características que foram 
apresentadas somente em ascendentes 
distantes) de tipo hereditário, reminiscente de estágios mais primitivos 
da evolução humana. Essas diversas 
anomalias, denominadas de “estigmas” 
por ele, poderiam ser exemplificadas 
e expressadas em termos de formas 
anormais ou dimensões do crânio e 
mandíbula, assimetrias na face, nariz 
aquilino, etc., mas também de outras 
partes do corpo. Posteriormente, estas 
associações foram consideradas inconsistentes e as teorias baseadas na causa 
ambiental da criminalidade se tornaram dominantes.
mas o que são criminosos? são seres 
humanos que ferem a ética e a moral. 

Desde os tempos da inquisição, a alquimia progrediu no sentido da química, 
e a criminologia evoluiu no sentido da 
descoberta da mente humana.
como veremos, o criminoso não percebe, mas ele demonstra o verdadeiro pensamento de suas ações. como? Pelo seu 
corpo e seu rosto. o campo da fisiognomonia explica o estudo das propriedades 
mentais a partir de sua própria fisionomia. 
os reflexos de seu rosto denotam o real 
sentido de suas atitudes. nosso rosto é 
simplesmente o “reflexo da nossa alma”. 
nossas emoções e atitudes, muitas 
vezes, se manifestam e nos traem antes que tenhamos chance de perceber 
que nossos processos mentais e fisiognomônicos acontecem sem envolvimento da nossa própria consciência. 
não podemos nos esquecer de 
que a razão explica, mas é o cérebro 
que comanda...

Quaisquer alterações no lobo temporal 
resultarão em comportamentos, como a 
própria ausência de emoções 


TeMPerAMenTO: COlériCO
Este indivíduo, com formato de rosto 
quadrado, caracteriza-se pela ambição, autoritarismo e uma excelente aptidão para 
comando. São pessoas que não admitem 
zombaria e muito menos ofensas pessoais causando, assim, o 
revide automático. Possuem corpo atlético e, por isso, muita 
confiança em si, constituindo indivíduo de força física e vigor 
perante os outros. Usam o domínio para buscar satisfação 
de seus desejos. Ao serem inquiridos, demonstram ironia aos 
fatos investigados.

TeMPerAMenTO: nervOSO
Este rosto triangular demonstra indivíduos 
com espírito inquieto, ansioso, com boa 
memória, possuindo uma rica imaginação e 
grandiosidade de ideias originais e ousadas. 
São indivíduos, em geral, com corpo longilíneo e muita perspicácia. Quando investigados, revelam ideias mirabolantes e 
megalomania, no intuito de tentar desviar a atenção da real 
situação investigada.

TeMPerAMenTO: SAnguÍneO
Possui bom contato social, indivíduo com 
grande necessidade de ser amado. Executa 
suas tarefas com grande rapidez, cria laços 
afetivos com facilidade. A forma geométrica do seu rosto se equipara a um hexágono, fazendo que 
o querer e o pensar sejam prioridades. Ao ser investigado, 
demonstra sociabilidade na tentativa de burlar a sua culpa, 
omitindo a verdade através de determinada simpatia.

TeMPerAMenTO: linFáTiCO
Este rosto apresenta uma forma cônica, demonstrando calma tanto nas situações de 
êxito quanto nas de fracasso. Dependendo 
da situação em que se encontram, evidenciam apatia e indiferença, levantando impressões falsas ao 
serem investigados.

As fotos dos rostos em cada temperamento foram retiradas do livro 
Os Mistérios do Rosto