NÃO DEIXE AS EMOÇÕES ENGORDAREM VOCÊ
O estado emocional influencia a maneira como você encara a comida. Fique esperta!

Não tem jeito: o corpo é reflexo do que existe dentro de você – e essa imagem está atrelada às emoções. Você mesma está cansada de saber o que deve ou não comer para não engordar, certo? Mas o inconsciente grava emoções que levam a ingerir gordura, mesmo sem querer ou precisar. Medo, insegurança, tristeza e angústia, por exemplo, são sentimentos que geram uma necessidade de proteção. Aí o inconsciente entende que, com a ingestão de gordura, o contato com o mundo exterior fica mais distante. E pronto: a dieta vai por água abaixo. São vários os problemas emocionais que podem levar ao aumento de peso ou a impedir que a pessoa emagreça. Confira!
Compulsão alimentar. Você come não por fome, mas por ansiedade, apressadamente, ingerindo grandes quantidades de alimento num período curto de tempo. Em seguida, sente-se arrependida ou culpada. De repente, começa a comer e não para mais – até ficar empanturrada, cansada ou com mal estar.
Depressão. Afeta a pessoa como um todo. Deprimida, você tem uma alteração no comportamento alimentar para mais (ou, em alguns casos, para menos) que pode levá-la a engordar. Há queda da motivação para a dieta, auto-depreciação, pessimismo.
Ansiedade. É o vilão número um das dietas alimentares. Apresenta-se em diversas formas (pânico, ansiedade generalizada, estresse pós traumático, fobias específicas). Quando você está tensa, excessivamente preocupada, com pânico, com medo, pode encontrar no alimento uma fuga para seus males, para um estado interno de desconforto.
Transtornos sexuais, conjugais ou afetivos. É sempre importante verificar o que se esconde por trás do excesso de peso. A gordura pode servir como “escudo” para evitar relacionamentos, não assumir a própria sexualidade ou mesmo como forma de “rebelião passiva” a situações conjugais conflituosas.
Estresse. É comprovado que o estresse tem influência sobre o peso corporal, seja pelo aumento do cortisol circulante ou pelo aumento da quantidade de comida ingerida, que passa a atuar inadequadamente como mecanismo anti-estresse.
Dificuldade no controle de impulsos. Pessoas impulsivas, que não conseguem adiar a gratificação imediata de um impulso em detrimento a uma gratificação a médio prazo, são mais vulneráveis a uma “sabotagem” na dieta.
Problemas de relacionamento. Dificuldades de relacionamento familiar ou social (timidez excessiva, agressividade, baixa qualidade de vida) podem levar você a atacar um prato de comida.
Diante de tudo isso, só há uma constatação: para estar em paz com a balança, é fundamental estar em paz consigo mesma. O tratamento não envolve somente a redução de peso, é uma mudança de comportamento que deve ocorrer de dentro para fora. Emagrecer é muito mais que fazer dieta e praticar exercícios. Não é simplesmente reduzir as calorias por um tempo determinado. É modificar o seu estilo de vida, o que engloba mudança dos hábitos alimentares e também da estrutura emocional.



