Exercitemos o amar-se, para que não nos conformemos, jamais, com menos do que merecemos.

16/03/2022 21:25

Separação e luto em vida, com a Psicóloga Luciana Martins – Portal de  qualidade de vida: Saúde, Beleza, Amor, Dinheiro, Sucesso

Não podemos é, por medo da solidão, estender por dias, meses ou anos relacionamentos falidos, em que as lágrimas e o vazio sejam constantes. 

Embora existam pessoas que priorizem a carreira, os estudos, antes de pensarem em firmar relacionamentos e constituir famílias, ainda há quem se preocupe primordialmente em encontrar sua alma gêmea. Querer ou não formar um lar, ter filhos, diz respeito somente a cada um, pois ninguém tem que se intrometer nessa questão pessoal. O problema é querer, a todo custo, alguma coisa, esquecendo-se de si mesmo nesse percurso.

Quando se quer algo demasiadamente, a gente acaba, muitas vezes, atropelando tudo, pois age sem pensar direito. Quem nunca comprou uma roupa que nunca usou ou um eletrodoméstico que está encostado no armário? Não são poucas, por exemplo, as esteiras paradas num cômodo da casa, utilizadas, quando muito, como cabides. E é assim que as coisas desandam também com os sentimentos, com as escolhas diárias que a vida nos traz.

Pensar e refletir, antes de agirmos, é necessário, no entanto, devemos evitar que isso se transforme em dúvidas intermináveis que consomem nossa saúde e instalam ansiedade desnecessária dentro de nós. 

Não podemos é aceitar qualquer esmola como amor, vivendo uma mendicância afetiva que nos afaste de nosso amor próprio, de nossas verdades, da essência que caracteriza nossa maneira de ser e de pensar. Não podemos é, por medo da solidão, estender por dias, meses ou anos relacionamentos falidos, em que as lágrimas e o vazio sejam constantes. Exercitemos o amar-se, para que não nos conformemos, jamais, com menos do que merecemos.