Distorções do pensamento automático
Ler a mente: Você assume que sabe o que as pessoas pensam sem ter evidências suficientes dos seus pensamentos. Ele acha que eu sou um perdedor. Adivinhar a sorte: Você prediz o futuro negativamente: as coisas vão piorar ou existe perigo à frente. Eu vou ser reprovado no exame. Não vou conseguir aquele emprego. Catastrofizar: Você acredita que o que vai acontecer é tão terrível que não vai conseguir aguentar. Seria insuportável se eu fracassasse. Rotular: Você atribui amplamente traços negativos a si mesmo e aos outros. Eu sou indesejável. Ele é uma péssima pessoa. Ignorar os aspectos positivos: Você desvaloriza as coisas positivas que você ou os outros fazem como se fossem insignificantes. Isso é o que as esposas devem fazer, portanto não conta quando ela é gentil comigo. Aqueles sucessos foram fáceis, então não importam. Filtrar o negativo: Você foca quase exclusivamente nos aspectos negativos e raramente nota os positivos. Olhe só todas essas pessoas que não gostam de mim. Supergeneralizar: Você percebe um padrão global de aspectos negativos com base em um único incidente. Você vai além de uma experiência e generaliza para um padrão que caracteriza a sua vida. Isso sempre acontece comigo. Eu fracasso em muitas coisas. Pensamento dicotômico: Você encara os acontecimentos ou as pessoas em termos de tudo-ou-nada. Você é um “vencedor” ou um “perdedor” – nada intermediário. Eu sou rejeitado por todos. Foi uma completa perda de tempo. Deveres: Você interpreta os acontecimentos em termos de expectativas e demandas em vez de simplesmente focar no que é. Eu devo me sair bem, senão, sou um fracasso. Personalizar: Você afirma uma culpa desproporcional quando ocorrem coisas ruins e não vê que certos acontecimentos também são causados pelos outros. O casamento terminou porque eu falhei. Acusar: Você foca em outra pessoa como a origem dos seus sentimentos negativos, portanto, se recusa a assumir a responsabilidade por sua mudança. Eu estou sozinho por causa dela. Os meus pais causaram todos os meus problemas.
Comparações injustas: Você interpreta os acontecimentos segundo padrões irreais – por exemplo, foca primariamente nos indivíduos que têm mais sucesso que você. Ironicamente, quase nunca se compara a pessoas como menos sucesso. Orientação para o arrependimento: Você foca na ideia do que poderia ter feito melhor no passado em vez de no que pode fazer melhor agora. Eu não deveria ter dito aquilo. Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse tentado. E se?: Você fica se questionando sobre “e se” algo acontecer e se recusa a ficar satisfeito com qualquer resposta. Sim, mas e se eu ficar ansioso? E se eu não conseguir recuperar o fôlego? Raciocínio emocional: Você permite que seus sentimentos guiem sua interpretação da realidade. Eu me sinto deprimido; portanto, meu casamento não está dando certo. Incapacidade de refutar: Você rejeita qualquer evidência ou argumento que possa contradizer seus pensamentos negativos. Por exemplo, quando pensa ninguém gosta de mim, rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as pessoas gostam de você. Consequentemente, o seu pensamento não pode ser refutado. É impossível provar que seu pensamento está errado, portanto você se apega a ele. Esse não é o verdadeiro ponto. Existem outros fatores. Foco no julgamento: Você avalia a si mesmo, aos outros e aos acontecimentos como bons/maus, ou superiores/inferiores, em vez de simplesmente descrever, aceitar ou compreender. Você está continuamente avaliando as coisas de acordo com padrões arbitrários e achando que elas estão aquém das expectativas. Eu não tive um bom desempenho na universidade. Se eu jogar tênis, não vou me sair bem. Olhe como ela joga bem. Eu não jogo bem.