Dia Mundial da Religião!
Não posso provar a você que Deus existe, mas meu trabalho provou empiricamente que o “padrão de Deus” existe em cada homem, e que esse padrão (pattern) é a maior energia transformadora de que a vida é capaz de dispor ao indivíduo. Encontre esse padrão em você mesmo e a vida será transformada.” (C.G. Jung)

Carl Gustav Jung considerava as religiões ricas em imagens simbólicas provindas do inconsciente coletivo. Os dogmas e os rituais podem provocar conexões profundas entre o ego e as camadas mais profundas da vida psíquica.
Religião é para Jung – como diz o vocábulo latino religere – uma acurada e conscienciosa observação daquilo que se denomina “numinoso”, isto é, uma existência ou um efeito dinâmico não causados por um ato arbitrário. Pelo contrário, o efeito se apodera e domina o sujeito humano, mais sua vítima do que seu criador. Qualquer que seja a sua causa, o numinoso constitui uma condição do sujeito, e é independente de sua vontade (Jung, 1978).
O termo numinoso deriva do latim numem e qualifica algo como sagrado e divino. Esse termo foi proposto por Rudolf Otto um dos pais da Fenomenologia Religiosa.
Para Jung, numinoso assumiu novas formas e se pode ser a propriedade de um objeto visível, ou o influxo de uma presença invisível, que produzem uma modificação especial na consciência (Jung 1978).
O exercício da religião é um fenômeno universal, sendo encontrado em diversas tribos e povos em tempos muito remotos. Pode-se dizer que a religião é um instinto e se apresenta de forma genuína.



