12/10/2019 22:23
A Deusa Interior - Roger Woogler
A Lua na sua vida -O poder mágico e as influências sobre as mulheres -Donna Cunningham
As Deusas e a Mulher - Jean Shinoda Bolen
Luna Roja - Miranda Gray
Na Casa da Lua - Jason Elias e Katherine Ketcham
O Anuário da Grande Mãe- Mirella Faur
O Legado da Deusa- Ritos de Passagem para Mulheres - Mirella Faur
Os Mistérios da Mulher - M.Esther Harding
Rubra Força - Monika VonKoss
Seu Sangue é Ouro - Lara Owen
Todas as Deusas do Mundo - Claudiney Prieto
Desde que nos consciencializamos da nossa individualidade, que a eterna pergunta... quem sou, de onde venho, para onde vou, provoca a nossa reflexão e hoje, a ela, acrescentamos mais uma questão instigante: como devemos agir para que esta busca da essência de ser, permita-nos um existir mais pleno e mais feliz?Todos os leitores de As Deusas em Cada Mulher, A Deusa Interior (todas as mulheres e o homem excepcional que leia um livro com este título) são «criativos culturais» que consideram válidas as formas de conhecimento das mulheres.Escrevi As Deusas em Cada Mulher, em 1984, para que as mulheres possam reconhecer e nomear o que se agita no seu íntimo. As fontes desses sentimentos são os arquétipos de deusas que estão dentro de nós, os padrões e energias existentes na nossa psique. Conhecendo quem são as deusas, as mulheres podem tornar-se mais conscientes das potencialidades existentes no seu íntimo, que, uma vez afloradas, são mananciais de espiritualidade, sabedoria, compaixão e acção. Quando são activados, os arquétipos proporcionam-nos energias e um sentimento de significado e de autenticidade.Agora completo as três fases da deusa tripla – virgem-mãe-velha, pois quando as mulheres transitam para a terceira fase da vida penetram num território inexplorado. Sobretudo num patriarcado voltado para a juventude, ir envelhecendo é como tornar-se invisível, passar a ser uma pessoa insignificante e sem interesse. Contudo, na perspectiva arquetípica que apresento, este é um momento de completude e de integração pessoais, quando aquilo que fazemos exprime quem somos no nosso íntimo.
ZYGMUNT BAUMAN: VIVEMOS TEMPOS LÍQUIDOS. NADA É PARA DURAR
publicado em recortes por Giseli Betsy
Estamos cada vez mais aparelhados com iPhones, tablets, notebooks, etc. Tudo para disfarçar o antigo medo da solidão. O contato via rede social tomou o lugar de boa parte das pessoas, cuja marca principal é a ausência de comprometimento. Este texto tem como base a ideia do "ser líquido", característica presente nas relações humanas atuais. Inspirado na obra "Amor Líquido" - sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman. As relações se misturam e se condensam com laços momentâneos, frágeis e volúveis. Num mundo cada vez mais dinâmico, fluído e veloz. Seja real ou virtual.

No livro TEMPOS LÍQUIDOS,o autor apresenta três metáforas, diferentes entre si, mas relacionadas ao modo de interagir com o mundo vivido. A primeira diz respeito ao guarda-caça, que tem por princípio defender a terra sob sua guarda contra toda interferência humana, a fim de proteger e preservar. A segunda é a do jardineiro, o qual presume que não haveria nenhuma espécie de ordem no mundo, não fosse por sua atenção e esforços constantes. Essas duas metáforas tipificam a autoridade investida aos Estados-Nações. A terceira metáfora é a do caçador, o qual não dá a menor importância ao "equilíbrio" geral "das coisas", seja ele "natural" ou planejado e maquinado. A única tarefa que os caçadores buscam é outra "matança", suficientemente grande para encher totalmente suas bolsas. Esses são produtos da globalização e do enfraquecimento do Estado-Nação. Contudo, nem todos podem tornar-se caçadores, somente os mais abastados.

O psicólogo americano Albert Bernstein foi o primeiro a dar-lhes este nome, no livro ‘Emotional Vampires: Dealing with People Who Drain You’. Segundo a sua definição, um ‘vampiro emocional’ é alguém imaturo e narcísico que nos suga a nossa energia vital de várias maneiras: cansa-nos, obriga-nos a prestar atenção, dá cabo da nossa autoestima. Toda a gente já esteve, de uma maneira ou de outra, em contacto com um vampiro. Lembra-se da sua tia que não parava de falar? Da sua amiga que se lamentava das malvadezas do namorado mas depois não queria nem ouvir conselho? Da mãe que nos cobrava incessantemente? Do colega que nos arrasava com comentários negativos? Quem nunca encontrou um vampiro, que atire o primeiro alho…