Crenças que limitam o crescimento pessoal
1. A falta ou deficiência
Esta é uma das crenças que limitam o crescimento pessoal, porque baseia tudo em algo que está faltando. É característico de pessoas que dizem a si mesmas que não são bonitas, inteligentes ou ricas o suficiente para realizar algo, e que essa falta impede sua felicidade.
É uma crença claramente equivocada. Serve para desviar a atenção do verdadeiro problema: não aceitar a si mesmo. Por outro lado, ter algo em excesso não é nenhuma garantia de felicidade. Além disso, cada ser humano tem alguns atributos e não tem outros.

2. Pensar que é melhor não sentir
A experiência de um forte sofrimento sempre deixa marcas. Entretanto, em algumas pessoas, elas se transformam em profundas cicatrizes. A única coisa que desejam é não sofrer mais, e muito menos sentir dor. Seu desejo é tão forte que tomam a decisão de “deixar de sentir”.
Isso é impossível, evidentemente. O que realmente acontece é a inibição dos sentimentos e a impressão de que eles não estão mais ali. No entanto, isto também os priva de muitas experiências maravilhosas e os impede de aprender a superar os sofrimentos que, mais cedo ou mais tarde, aparecerão em suas vidas.
3. Supor que ser melhor que os outros trará felicidade
Neste caso, os outros são simples pontos de referência. São usados para medir nosso ego. Se podemos superá-los, nos sentimos satisfeitos individualmente. Se não o fizermos, sentiremos frustração e irritação.
Esta é uma das crenças que limitam o crescimento pessoal porque nos leva a ver a relação com os outros como pura concorrência. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém. Pode simplesmente agir com maior ou menor precisão em circunstâncias específicas.

4. Acreditar que nossa vida é mais difícil do que a dos outros
Também conhecido como “vitimismo”. É uma crença ilusória que sugere que sempre estamos em piores condições que os demais. Que somente nós podemos sofrer muito ou ter tantos problemas.
É uma crença egocêntrica que visa justificar nosso sofrimento ou nossa frustração. Na verdade, na vida de qualquer pessoa há sofrimentos e conquistas. Medir a intensidade que elas têm em cada um é absolutamente impossível.
5. Pensar que, ao conquistar algo, a felicidade será alcançada
A felicidade é, antes de mais nada, uma atitude e um sentimento complexo. Não depende de um objeto ou de uma realização. Envolve a construção de um bom nível de harmonia perante a vida, com humildade, otimismo e esperança.
Não se é mais ou menos feliz por meio de elementos externos. Este é o tipo de crença que limita o crescimento pessoal. Não nos sentiremos mais realizados, de maneira estável, com um carro novo ou um novo romance. Ou levamos a felicidade dentro de nós ou não a encontraremos em nenhum lugar.

6. Estar convencido de que a vida é sofrimento
Diz-se que muitas vezes não podemos escolher entre ter ou não problemas, mas podemos escolher entre sofrer ou não pelos problemas. Muitos veem nas dificuldades um desafio, uma oportunidade para serem melhores. Outros pensam que é algo totalmente negativo.
Neste último caso, pode se desenvolver uma das crenças que limitam o crescimento pessoal: supor que sofrer por tudo é normal. Que não há escolha. Que isso é um mar de sofrimento e que só superamos uma dor para entrar em outra. Inclusive, pode-se pensar que até o que é bom não passa de um presságio para o mau.
7. Acreditar que algo ou alguém explica nossa dor
Há aqueles que escolhem explicar suas frustrações ou limitações se escondendo atrás de um fator externo. Eles acham que se não fosse por seus pais, pelo desemprego ou pela injustiça do mundo, seriam completamente felizes. Em uma palavra, culpam algo exterior por seus sentimentos internos. Isso é falso. O ser humano tem a capacidade de transcender as barreiras, sempre que quiser fazê-lo.
Como podemos ver, todas essas crenças que limitam o crescimento pessoal entram na vida imperceptivelmente. Em resumo, elas nos bloqueiam e nos impedem de ver o amplo panorama que temos pela frente.
Assim como há “fatores desmotivadores”, existem outros que nos motivam, que nos impulsionam e que nos fazem sentir capazes. Como criar esse impulso para que ele possa influenciar positivamente o nosso humor? Como fazer com que nossos “fatores motivadores” tenham maior peso? Como fazer para nos sentirmos capazes sem precisar de vozes externas?
Fatores motivadores: 7 maneiras de motivar a si mesmo
Vamos encorajá-los a criar essa automotivação tão necessária para enfrentar qualquer desafio que você se proponha na vida:
Diálogo interior
Para não aceitar qualquer pensamento como uma verdade absoluta, crie um diálogo interno saudável. Precisamos saber diferenciar quais pensamentos nos ajudarão a alcançar nossos objetivos. Sim, no começo é difícil. Você pode criar um personagem imaginário, dar um nome e ter diálogos com ele. Algumas vezes terá que estabelecer limites, outras vezes acalmá-lo… mas com o tempo você poderá criar uma amizade que durará por toda a vida.
Tome consciência de seu humor
Vivemos dentro de nossos estados de espírito, alguns mais produtivos e construtivos do que outros. A autopiedade vai ajudar a lidar com momentos difíceis, sabendo que quando você decidir, terá ferramentas para mudá-los. Pratique exercícios que conectem sua mente e seu corpo, como a ioga ou o mindfulness.

Passar de obrigações para decisões
Quantos pensamentos começam com “Eu tenho que”… É a hora de tomar uma decisão e transformá-los em um “Eu vou”. Faça uma lista desses “Eu tenho que…” e você verá que muitos são provenientes de uma rotina que você mesmo criou, de costumes herdados ou de regras que não são realmente necessárias no seu dia a dia. Quantos desses “Eu tenho que…” são realmente uma decisão pessoal?
Trabalhe seus valores pessoais
Os valores pessoais são convicções profundas que determinam sua maneira de ser e orientam sua conduta. Quando eles passam à ação e ao comportamento, são muito poderosos. Para cada “fator desmotivador”, existe um valor pessoal que nos equilibra, nos fortalece.
Crie uma atitude positiva de aprendizagem
Você faz parte deste mundo. Se o que queremos alcançar é a automotivação, a busca obsessiva pela perfeição não ajuda a longo prazo. Assim, uma atitude positiva diante do aprendizado contempla o erro como parte de seu processo. Você aprende e se adapta. No momento em que você aceita suas imperfeições, é dado o primeiro passo para alcançar a excelência.
Trabalhe a excelência
Quando exercitamos esta habilidade como um hábito, sentimos a satisfação de alcançar o que queremos sem nos compararmos com outros. Você não precisa competir com ninguém, porque a excelência te faz melhorar a cada dia. Com exigência, mas também com compreensão.

Confie e tenha fé em você
Confie em você, comece pouco a pouco. Não é porque no passado você tentou e não conseguiu que agora você não conseguirá. Tenha fé, porque a cada momento agimos da melhor maneira que podemos. Acredite em você!
Lembre-se de algo importante: a automotivação vem de dentro, é construída a partir das forças e virtudes que cada um possui. Não desista na primeira tentativa, nem na segunda, nem na terceira… A cada passo que você dá, prova que pode melhorar. Não se subestime. Os erros estarão presentes na sua vida, só depende de você transformá-los em um valioso aprendizado. Enquanto você tiver vontade de transformá-los em pontos fortes, o fracasso nunca existirá.
A automotivação nasce no presente. É neste exato momento que a fé em suas possibilidades será a semente para que esta frase de Abraham Lincoln seja parte de seu caminho.
“Faço o melhor que sei, da melhor maneira que posso, e pretendo continuar fazendo assim até o fim.”
-Abraham Lincoln-FONTE: A MENTE É MARAVILHOSA.