Você sempre pensa que está sendo atormentado por pensamentos negativos e, em muitas oportunidades, esses pensamentos o levam a descambar para a agressão verbal ou física a alguém ou para alguma coisa sem uma razão definida. Por outro lado, afloram os sentimentos de inferioridade e de culpa, agressividades dirigidas contra si mesmo que o surpreendem, não sabendo exatamente a razão do por que. De uma forma indefinida esses sentimentos o empurram para a busca de fortes emoções, vícios que envolvem fumo, drogas ou para sentir as experiências proporcionadas pela “adrenalina” despejada no sangue que corre pelas veias durante a condução do veículo em alta velocidade. Veja as fotos e medite nas conclusões tiradas do que ler a seguir para que possa melhor entender os porquês.
O “porquê” dos “por quês” reside unicamente na estrutura evolutiva cerebral das espécies animais na qual se originou o ser humano como o top (projeto máximo) da resultante evolutiva de bilhões de anos entre os animais do planeta Terra. Charles Darwin, século XIX, assim descreveu como as espécies animais evoluíram resultando na evolução das espécies,A origem das espécies, onde estão as chaves da vida. Freud, psicanalista de formação em neurologia médica, percebeu a permanência de uma evolução misteriosa mental e a denominou de inconsciente. Porém, como estava no início do século XX, não tinha como basear esta afirmação em uma estrutura anatômica cerebral concreta na qual estaria localizada em uma fase em que as ciências não dispunham de conhecimentos avançados e equipamentos de pesquisa à disposição da época moderna.
Podem ser vistas nesta imagem as evoluções dos três cérebros humanos: reptiliano (répteis – cobras e lagartos), límbico: mamífero (macacos) e o humano (desenvolvimento até agora!!!)
Hoje, na modernidade do século XXI, dispomos de imagens por tomografia computadorizada, ressonância magnética por emissão de pósitrons, e das mais variadas parafernálias tecnológicas modernas para investigação da importância e funcionamento cerebral, por meio das quais podemos concluir o que Sigmund Freud não pode em sua época. Existe uma estrutura anatômica para o inconsciente, o cérebro emocional, na realidade é o cérebro límbico (córtex cingular identificado na anatomia cerebral humana e encontrado em qualquer atlas atualmente de anatomia cerebral), o cérebro comum aos mamíferos (o máximo da evolução cerebral dos símios, macacos, na era em que o ser humano ainda não existia), segundo denominação do neurologista francês do século XIX, Paul Broca.
A vida do ser humano, neste caso, vista apenas a representação mental, iniciou desde os seres primitivos aquáticos unicelulares, ao longo dos bilhões de anos, passando pelaevolução reptiliana (exemplo: cobras e lagartos são nossos parentes mais distantes) até atingir o máximo da evolução cerebral dos mamíferos, evolução límbica (os macacos são os nossos parentes mais próximos, tanto físico como em Inteligência, mas para melhor dizer, são nossos primos). Daí para diante houve uma evolução para um tronco independente em que o cérebro humano recebeu uma camada evolutiva denominada neocórtex. Neste novo córtex cerebral, neocórtex ou nova casca, desenvolveu-se o córtex pré-frontal (localizado na testa ou o melhor a testa alta dos seres humanos em relação aos macacos, acima dos olhos), responsável pelo conhecimento, atenção, concentração, pensamento lógico, sociabilidade ou regulamento das relações sociais, educação, aprendizado, inibição dos impulsos e instintos, e, tem a missão de cumprir e estar atento à: atenção, concentração, inibição dos impulsos e dos instintos e exercer a possibilidade de planejamento a serem desempenhados no futuro tendo apenas existência mental. Características estas que definem o ser humano atual como ser pensante e capaz de tomar as suas decisões erradas e as corretas.
(Nesta figura vemos representados os três cérebros evolutivos (reptiliano: cobra e lagarto); (límbico: mamífero – macaco); neo-cortex com o lobo pré-frontal: ser humano atual)
Visão cerebral próxima para identificação: reptiliana, mamífera, humana de uma forma mais realística
Pergunta intrigante: “Por que as tragédias no trânsito de veículos nas estradas?”
Resposta: É uma pergunta desconcertante! Um questionamento geral não bem compreendido por todos. A resposta é por falta de equilíbrio entre dois cérebros: cognitivo e emocional.
É importante ser entendido que o cérebro emocional traz os registros da experiência evolutiva dos mamíferos e em especial as dos símios, macacos. Em contrapartida há o cérebro cognitivo inserido no neo-cortex e é dentetor da habilidade do conhecimento, da linguagem e do pensamento abstrato. O equilíbrio entre os dois cérebros, cognitivo e emocional, este límbico, inconsciente de Freud, localizado no girus cingular de Paul Broca, portanto, tal equilíbrio ou a falta dele determina o comportamento do ser humano.
É importante ser frisada e realçada a importância da Educação.
A educação dos tempos modernos tem como importância modificar a visão instintivo-emocional impregnada durante milhões e milhões de anos nos cérebros evolutivos que estão dentro da cabeça do ser humano.
Eis a importância de um programa educacional eficiente e eficaz. O programa educacional tem de ser de alta qualidade para que haja um aperfeiçoamento em educação familiar, escolar e também em sociologia, desde os primeiros anos nos bancos da escola primária, para que o cérebro cognitivo, do conhecimento, pensamento abstrato e da linguagem, localizado no neo-cortex até o pré-frontal, evolução do cérebro na natureza até o ser humano atual, exerça o seu poder resultante da educação sobre o cérebro emocional, límbico, que também controla o cérebro reptiliano, instintivo.
Quando o cérebro cognitivo, do conhecimento, do pensamento abstrato e linguagem, sempre sujeito a educação ou quaisquer tipos de aprendizado, familiar, escolar ou outros quaisquer educacionais, não é suficientemente treinado ou estimulado, o sujeito, independente da origem, fica a mercê de quaisquer estimulações ou apelos à manifestação emocional. Neste caso prevalece a informação mais forte. A que leva como resultado final à morte, sofrimento, e ao sentimento de culpa, sem retorno.
Vemos acontecimentos como o representado na foto inicial todos os dias no trânsito das rodovias e ruas das cidades brasileiras e as autoridades responsáveis permanecem insensíveis, apenas multando, arrecadando dinheiro como sendo o procedimento mais importante.