7 PRINCÍPIOS DO JEITO HARVARD DE SER FELIZ

24/11/2023 20:29


PRINCÍPIO 1: O BENEFÍCIO DA FELICIDADE
Será que a felicidade é uma consequência do sucesso? Ou seria o sucesso uma consequência da felicidade? O debate é complexo, mas o autor Shawn Achor tem uma resposta clara e definitiva. Para ele, o sucesso é derivado da felicidade, o que significa que é sendo felizes no dia a dia que seremos capazes de encontrar bons resultados.
A ideia é defendida no seu livro, O jeito Harvard de ser feliz. Na obra, o autor aponta 7 princípios-chave para que possamos encontrar a felicidade e o sucesso, citando também por que as pessoas têm tanta dificuldade para alcançar essas metas.
1. MEDITE
Meditar é a arte de concentrar os seus pensamentos em um foco único, que pode ser o seu corpo, a sua respiração ou um som específico, por exemplo. Adotar esse hábito com frequência ajuda o cérebro a desenvolver com mais facilidade um estado de calma, empatia, clareza de raciocínio e capacidade de administrar o estresse e a ansiedade do dia a dia. Esses benefícios já foram comprovados cientificamente, sendo que ajudam no desenvolvimento de uma visão mais positiva sobre a vida em geral.

2. ENCONTRE ALGO PELO QUAL AGUARDAR COM EXPECTATIVA
Você já ouviu falar que o melhor da festa é esperar por ela? Pois bem, segundo os cientistas, elevamos muito a nossa produção do hormônio endorfina quando estamos na expectativa de ocorrência de um evento positivo. Por isso, anote na agenda os compromissos bacanas da vida que estão por vir, por mais distantes que estejam. Lembrar-se deles, sobretudo nos momentos difíceis, gera uma descarga de sentimentos positivos, acionando centros de prazer que causam felicidade.

3. ADOTE GESTOS CONSCIENTES DE BONDADE
Diversas pesquisas científicas têm comprovado que ações altruístas e solidárias geram uma sensação de prazer e redução do estresse naqueles que as promovem. Segundo o autor, adicionar à sua rotina pequenos gestos em benefício do próximo pode desencadear uma duradoura sensação de bem-estar. Por isso, da próxima vez que segurar a porta do elevador para um vizinho ou colega de trabalho, pense nessa atitude como um gesto de bondade. Isso elevará a sua sensação de felicidade.

4. INJETE POSITIVIDADE NO SEU AMBIENTE
Como é o ambiente em que você está inserido agora? Há músicas depressivas? Televisões ligadas em telejornais sensacionalistas? Conversas em andamento que abordam apenas assuntos negativos? Bagunça e desorganização? Saiba que o estado geral do ambiente em que você está é determinante para a sua percepção de felicidade. Por isso, mantenha esse ambiente organizado e alegre, recebendo a luz do sol, ouvindo uma música harmônica e conversando sobre assuntos positivos.

5. EXERCITE-SE
Essa dica já deixou de ser novidade há muito tempo, mas, mesmo assim, ainda tem muita gente que não a coloca em prática. Exercite-se com frequência, de preferência diariamente. Também é cientificamente comprovado que a atividade física libera neurotransmissores que despertam uma sensação de felicidade e bem-estar duradoura. Isso ajuda na prevenção e até mesmo no tratamento do estresse, da depressão e dos transtornos ansiosos. Por isso, escolha uma modalidade da sua preferência e pratique!

6. GASTE DINHEIRO, MAS NÃO COM COISAS
Sim, gastar dinheiro pode trazer felicidade, mas precisamos ser seletivos quanto a isso. Comprar uma roupa nova pode gerar prazer no momento, mas isso passa muito rapidamente. É diferente de gastar dinheiro com experiências: um passeio com os amigos, um jantar romântico ou uma viagem de férias em família. Gastar com experiências gera um prazer mais duradouro do que gastar com bens materiais. O que gera mais memórias felizes: comprar um sapato ou ir ao show da sua banda favorita?

7. EXERCITE UM DOS SEUS PONTOS FORTES
A percepção de felicidade que temos está também muito associada ao nosso senso de utilidade. Em outras palavras, quanto mais nos sentimos úteis, mais nos sentimos felizes. Por isso, verifique quais são os seus pontos fortes, ou seja, as atividades em que você é bom, e pratique-os com mais frequência. Por exemplo, se você manda bem na cozinha, por que não fazer um bolo delicioso e convidar os seus amigos ou familiares para comer? Exercite os seus pontos fortes para sentir-se mais alegre!

Os 7 passos acima são dicas concedidas por Achor na descrição do benefício da felicidade, que é um dos princípios citados em O jeito Harvard de ser feliz. Perceba que há comprovações científicas para esses argumentos. Portanto, coloque-os em prática e veja a “magia” acontecer na sua vida. Seja feliz no dia a dia, e não apenas na conquista das suas metas, de modo que o sucesso venha naturalmente, em consequência!

E você, ser de luz, o que faz para ser feliz diariamente, e não apenas nas “linhas de chegada” da vida?

PRINCÍPIO 2: O PONTO DE APOIO E A ALAVANCA
Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio, e levantarei o mundo”. A frase de Arquimedes refere-se ao desenvolvimento da alavanca, uma máquina simples que revolucionou muitas atividades humanas, unindo conhecimentos da física e da matemática.

Mas o que tudo isso tem a ver com a nossa capacidade de sermos felizes? Shawn Achor, autor de O jeito Harvard de ser feliz, cita em seu livro que o ponto de apoio e a alavanca são uma metáfora perfeita para o cérebro e para a nossa capacidade de agir rumo ao alcance das nossas metas.

A METÁFORA DO PONTO DE APOIO E DA ALAVANCA
Imagine que você precise levantar uma pedra pesada. Fazer esse trabalho com a força dos seus braços certamente seria um desafio muito grande. Contudo, com o auxílio de uma alavanca, a ação fica menos complexa.

A alavanca é uma máquina simples, composta por uma barra rígida colocada sobre um ponto de apoio. O objeto pesado a ser levantado é colocado em uma extremidade da barra, de modo que possamos fazer força na outra extremidade, a fim de levantá-lo. Esse é o princípio básico do funcionamento das gangorras, brinquedos populares em que uma criança alcança o ponto mais alto enquanto a outra está no solo.

A vantagem da alavanca é que é muito mais fácil fazer força para baixo (a favor da gravidade) do que para cima (em oposição a ela), tornando o trabalho mais simples. Mas o que tudo isso tem a ver com sermos felizes? Achor responde!
Segundo o autor, o nosso ponto de apoio é o nosso mindset, ou seja, o padrão mental que estabelecemos para os nossos sentimentos e pensamentos. Em uma alavanca, a posição do ponto de apoio pode levantar o objeto da extremidade a uma altura maior ou menor. O mesmo vale para o nosso mindset: dependendo de onde ele estiver localizado, podemos ir mais alto ou mais baixo na vida.

Isso também depende do comprimento da nossa alavanca, ou seja, do tamanho do nosso potencial para alcançarmos os nossos resultados. Dessa forma, seguindo a metáfora de Achor, precisamos cuidar tanto do nosso padrão mental (ponto de apoio) quanto do nosso potencial (o tamanho da alavanca) para alcançarmos os resultados desejados (levantar o objeto).

AJUSTANDO O PONTO DE APOIO
Pense em uma gangorra com 2 crianças. Se o ponto de apoio estiver exatamente no meio do brinquedo, elas sempre se elevarão à mesma altura. Contudo, se arrastarmos o ponto de apoio para um dos lados, a criança que estiver do outro lado vai subir mais do que a outra.

Metaforicamente, compreendemos que ajustar o nosso ponto de apoio, ou seja, a nossa mentalidade, pode nos levar para locais mais altos ou mais baixos na vida. Por isso, entenda que ajustar a mentalidade não significa reiniciar completamente o seu cérebro, mas talvez enxergar os fatos da vida com um novo olhar.

Por exemplo: o trabalho pode ser visto como um fardo pesado para obter o sustento. Contudo, há pessoas que o enxergam como uma oportunidade de colocar os seus conhecimentos e habilidades a serviço de outras pessoas, encontrando satisfação e sucesso nesse processo.

Perceba que a “gangorra” é a mesma, mas um simples ajuste no ponto de apoio (na forma como enxergamos os fatos) pode modificar completamente o resultado. Esta é, inclusive, uma das bases da psicologia: encarar os fatos sob diferentes óticas pode amenizar a nossa insatisfação com a vida e gerar uma postura de mais otimismo e felicidade no dia a dia.

POTENCIALIZANDO A ALAVANCA
Potencializar a alavanca significa dar o melhor de si para alcançar os seus resultados. Dessa forma, é fácil concluir que alcançaremos resultados melhores em todas as áreas das nossas vidas se formos capazes de reunir elementos como: objetivos claros, planejamento estratégico, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências — tanto técnicas quanto comportamentais.

Diante disso, investir em desenvolvimento pessoal é investir em si mesmo. Adquirir novos conhecimentos, exercitar habilidades e reciclar competências são meios de potencializar a nossa alavanca, isto é, de elevar o nosso potencial para que possamos ir mais alto.

Como se diz popularmente, o que chamamos de sorte é o encontro da preparação com a oportunidade. Por isso, quanto mais você se preparar, isto é, quanto mais cuidar dos seus próprios potenciais, mais atrairá para a sua vida pessoal e profissional oportunidades de encontrar o sucesso e a felicidade.

LEVANTANDO O OBJETO
Na metáfora da alavanca, levantar o objeto significa alcançar os resultados desejados. A esse respeito, Achor ressalta que uma pessoa feliz é aquela que consegue estabelecer para si mesma objetivos compatíveis com a sua missão de vida, com a sua visão de futuro e com os seus valores.

Não adianta nada lutar por um objetivo que não está alinhado com essas questões e que foi definido apenas por pressões externas. O que importa é que o indivíduo defina metas alinhadas com a sua essência, o que demanda uma boa dose de autoconhecimento. Assim, encaramos os desafios como missões agradáveis, e não como imposições ou fardos. Essa mudança de perspectiva eleva consideravelmente a motivação e a capacidade de realização do indivíduo.

Dessa forma, podemos compreender que a metáfora do ponto de apoio e da alavanca consiste basicamente em realizar ajustes na nossa mentalidade e nos nossos comportamentos para que possamos alcançar resultados cada vez “mais altos”. Para isso, porém, é fundamental despertar o autoconhecimento, definir objetivos alinhados com a nossa essência e ampliar o nosso horizonte de conhecimentos e habilidades para elevar o nosso potencial realizador.

E você, querida pessoa, como tem ajustado o seu ponto de apoio e potencializado a sua alavanca? De que maneiras tem adaptado o seu mindset para uma vida mais feliz?

Você já ouviu falar naquele joguinho super popular dos anos 1980, o tétris? É aquele game eletrônico em que o jogador precisava combinar formas geométricas formando linhas horizontais. Sempre que uma linha se formava, ela se desintegrava, baixando as camadas superiores. Já se o encaixe das peças não formasse uma linha inteira, os erros iam se acumulando, e o jogo era encerrado quando a pilha de peças alcançasse o topo da tela.

PRINCÍPIO 3: O EFEITO TÉTRIS

O efeito tétris é uma metáfora utilizada pelo autor estadunidense Shawn Achor no seu livro O jeito Harvard de ser feliz. Para ele, o efeito tétris ocorre no cérebro, mas pode ocorrer de forma negativa ou de forma positiva, dependendo de como ajustamos a nossa visão de mundo para sermos felizes. Ficou curioso para entender essa metáfora?

O EFEITO TÉTRIS NEGATIVO
O efeito tétris é o 3º dos 7 princípios que o autor cita como essenciais à felicidade e ao sucesso. Para isso, ele diferencia o efeito tétris negativo e o efeito tétris positivo, como metáforas para dois padrões mentais opostos.

O efeito tétris negativo é aquele padrão mental em que o indivíduo é incapaz de enxergar oportunidades. Trata-se de um cérebro extremamente ansioso, treinado para detectar riscos, erros, possibilidades de falhas e resultados negativos. Ele gera uma postura muito pessimista.

Esse processo mental procura sempre padrões negativos, que bloqueiam o sucesso e limitam o nosso potencial. Isso torna as pessoas mais propensas ao desenvolvimento de transtornos da mente (como os ansiosos e depressivos) e as leva a limitar as suas possibilidades de conquistas, definindo para si mesmas objetivos menos audaciosos. Assim, elas colocam um teto sobre si mesmas, deixando de compreender que o segredo para ser feliz está justamente fora dessa zona de conforto.

O EFEITO TÉTRIS POSITIVO
Por outro lado, o efeito tétris positivo é aquele em que o indivíduo ajusta o seu cérebro muito mais para a identificação de oportunidades do que para a detecção de riscos. Isso faz com que as ideias sejam mais bem-recebidas e multipliquem as nossas chances de ter sucesso nas diferentes áreas da vida.

Quem desenvolve esse mindset tende a ser mais otimista, o que o motiva a definir para si objetivos mais ousados, mas sem perder o contato com a realidade. São pessoas que não desenvolvem crenças limitantes — ou que sabem desfazê-las com mais facilidade. Quanto mais alimentamos essa postura otimista, mais ela se fortalece, em um efeito cascata — como o jogo tétris.

Segundo os psicólogos, o otimismo é uma predisposição a esperar resultados positivos, o que efetivamente codifica o seu cérebro para reconhecer esse tipo de resultado quando surgir na sua vida. Isso evita que as pessoas percam muitas oportunidades.

Naturalmente, desenvolver esse mindset positivo requer persistência. Quanto mais praticamos o otimismo, mais naturalmente ele surgirá nas situações futuras. Dessa forma, quanto mais conseguirmos racionalizar os nossos pensamentos e direcioná-los a uma perspectiva positiva de futuro, mais facilmente conseguiremos repetir esse processo mental nas próximas situações.

A GRATIDÃO E O OTIMISMO
O efeito tétris positivo pode ser potencializado e, ao mesmo tempo, potencializar duas características comuns às pessoas mais felizes: a gratidão e o otimismo.

As pessoas gratas têm mais facilidade de enxergar as coisas boas que já têm na vida. Estamos falando de itens que podem passar batido no dia a dia, mas que precisam ser agradecidos, afinal de contas, fazem muita falta quando, por algum motivo, somem. Saúde física, saúde mental, emprego, família, amigos, alimento, moradia, estudos, lazer — esses são apenas alguns dos pilares pelos quais devemos agradecer continuamente.

Diversos estudos científicos têm comprovado que as pessoas mais gratas alcançam resultados melhores nas suas vidas. Isso ocorre porque elas desenvolvem a saúde mental, a inteligência emocional, o otimismo, o bom relacionamento interpessoal e até mesmo a qualidade do sono. Esse conjunto de fatores leva essas pessoas a encontrarem mais oportunidades de sucesso, aproveitando-as da melhor maneira possível.

Esse modelo mental também fortalece no indivíduo a capacidade de focar no lado positivo da vida. Estudos apontam que os otimistas conseguem definir metas mais ousadas e se empenhar melhor para alcançá-las do que os pessimistas. Além disso, lidam melhor com situações de estresse e superam obstáculos com mais facilidade — habilidades essenciais ao alto desempenho, inclusive na vida profissional.

UMA ATITUDE MENTAL REALISTA
O efeito tétris positivo, de enxergar as oportunidades e o lado bom da vida, no entanto, jamais deve ser confundido com a positividade tóxica. Portanto, devemos equilibrar o nosso mindset sendo realistas e saudáveis. Assim, focar no positivo não é ignorar os riscos, mas sim entender que, mesmo que eles existam, nós somos capazes de superá-los.

Ser otimista, portanto, não é viver em um mundo colorido em que tudo dá certo. É saber que riscos de erros existem, mas que, nem por isso, devemos deixar de lutar pelo alcance das nossas metas. Da mesma maneira, também não podemos andar por aí com uma nuvem cinzenta sobre as nossas cabeças, reconhecendo apenas o que pode ser negativo, errado e falho.

Nesse sentido, devemos abraçar a ideia de que o que não nos mata nos fortalece. O autor afirma que a superação de adversidades gera um crescimento psicológico positivo nas pessoas, com força pessoal, autoconfiança, empatia, espiritualidade e satisfação. Isso quer dizer que até mesmo os problemas podem nos ajudar a despertarmos as melhores versões de nós mesmos.

Para isso, porém, precisamos sair do “efeito tétris negativo” e abrir a mente para ressignificações dos fatos, ou seja, interpretações mais positivas dos acontecimentos. Em outras palavras: todo mundo tem problemas, mas as pessoas que se recuperam mais rápido são as que não se definem pelo que aconteceu, mas pelo que elas podem fazer com o que aconteceu. Não é o evento em si que modifica a nossa mentalidade, mas a nossa percepção subjetiva do ocorrido!

E você, ser de luz, está vivendo em qual efeito tétris — o positivo ou o negativo?

PRINCÍPIO 4: ENCONTRE OPORTUNIDADES NA ADVERSIDADE
O conceito não é exatamente uma novidade, afinal de contas, quem é que nunca ouviu por aí aquela clássica frase “Se a vida lhe der limões, faça uma limonada!”, não é mesmo? Bem, a ideia não é nova, mas as reflexões propostas por Achor seguem sendo muito válidas e muito mais profundas do que as frases-clichê.

SORTUDO OU AZARADO?
Achor inicia o capítulo com uma situação hipotética e uma pergunta polêmica: imagine que você entre em um banco, onde havia outras 50 pessoas. Um assaltante entra no banco, dispara a arma e o acerta com uma bala no braço. De que maneira você se descreveria ao narrar o fato aos seus amigos — como um sortudo ou como um azarado?

Segundo o autor, a maioria das pessoas se descreve como azarado, afinal de contas, ninguém imagina que sairá de um banco baleado em uma ambulância. Todavia, aqueles que não pensam como a maioria conseguem se considerar pessoas sortudas, afinal de contas, o projétil poderia ter atingido um órgão vital e até mesmo ter posto um fim à própria vida.

FATOS ALTERNATIVOS
O propósito dessa reflexão é entender que as pessoas podem pensar de maneiras distintas, o que depende da forma como interpretam as ocorrências, mais do que dos fatos em si. Isso nos leva ao conceito de fato alternativo.

Na situação descrita, o pessimista poderia pensar “Por que eu? Outra pessoa poderia ter sido baleada”. O mais otimista pensa “Ainda bem que a bala só atingiu o braço. Ela poderia ter perfurado o meu coração!”. Perceba que o que define as versões negativas e positivas de um acontecimento são os fatos alternativos, ou seja, possibilidades que as pessoas imaginam e que comparam com a realidade.
Dessa forma, a escolha de um fato alternativo pode fazer com que as pessoas entendam os acontecimentos de forma mais positiva ou mais negativa. Por isso, uma atitude mental positiva nos predispõe a correr mais riscos e a ser mais otimistas, enquanto uma atitude mental negativa pode nos levar a enxergar os obstáculos da vida maiores do que de fato são.

O SKATE NO ALTO DO MORRO
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, solicitou que os participantes subissem em um morro com um skate e estimassem a inclinação do morro. Os cientistas constataram que aqueles que estavam mais amedrontados eram os que afirmavam que o morro parecia mais alto e íngreme. Em contrapartida, os participantes que pareciam estar menos tensos davam respostas mais próximas da realidade.

Dessa forma, os fatos alternativos que escolhemos, ou seja, as hipóteses com as quais comparamos a realidade, são decisivos nos nossos padrões mentais (pensamentos, emoções, sentimentos e atitudes). Eles têm o poder de alterar a nossa realidade, o que pode fazer com que os obstáculos exerçam sobre nós uma influência muito maior do que de fato seria esperado.

AS DIFERENÇAS ENTRE UM OTIMISTA E UM PESSIMISTA
Dessa forma, podemos entender que há diferenças fundamentais nos processos mentais e comportamentais dos indivíduos mais otimistas em relação aos indivíduos mais pessimistas. A forma como lidam com as adversidades é, talvez, o exemplo mais nítido dessas maneiras distintas de pensar e agir sobre os fatos. Na sequência, você vai conferir as 3 diferenças básicas entre esses grupos de pessoas.

1. O TAMANHO DOS PROBLEMAS
Conforme pudemos notar no exemplo acima, os indivíduos que estavam com mais medo de descer do morro com o skate eram os que visualizavam a montanha de forma mais alta e íngreme. Portanto, a própria percepção dos problemas pode ser diferenciada de acordo com o nosso modelo mental.

Os mais estressados e ansiosos, portanto, podem enxergar os problemas de forma muito maior e mais complexa do que de fato são. Por isso, diante de uma adversidade, evite refletir sobre ela no calor do momento. A emocionalidade pode alterar a sua visão dos fatos, encobrindo uma análise mais racional e realista.

2. A DURAÇÃO DAS ADVERSIDADES
Além do tamanho dos problemas, o autor também cita que a percepção do tempo pode ser alterada devido a essas predisposições otimistas ou pessimistas. Assim, quem tem uma mentalidade mais positiva tende a entender a adversidade como algo pontual e temporário. Por isso, previnem o desespero, já que compreendem que nada dura para sempre.

Em compensação, os que têm uma mentalidade menos positiva podem, ao passar pelas mesmas situações, enxergá-las como eternas ou muito duradouras. Parece que nada vai mudar e que vamos sofrer para sempre — o que não é verdade.

3. O PODER DE AÇÃO
Por fim, em consequência dos dois itens anteriores, entendemos que as atitudes desempenhadas por esses dois grupos também diferem consideravelmente. Se um indivíduo é otimista e sabe que os problemas não são gigantes e não vão durar para sempre, ele se sente mais motivado para agir no sentido de resolvê-los, com dedicação, calma e pensamento estratégico.

Em contrapartida, o indivíduo pessimista, que vê os problemas maiores e mais duradouros do que de fato são, pode, na verdade, mergulhar em um turbilhão de emoções negativas, que vão alimentar cada vez mais essa visão distorcida, em um círculo vicioso. Isso o levará a paralisar, desistir ou fugir de resolver aquele problema, bloqueando o seu poder de ação.

Como você pode notar, encontrar oportunidades nas adversidades é um processo de equilibrar as suas emoções e desenvolver um padrão mental positivo. Assim, devemos nos questionar: será que esse problema é assim tão grave? Por que acreditamos que ele vai durar para sempre? Recuperar a inteligência emocional nos leva a lidar melhor com essas situações adversas, contribuindo para que possamos viver com mais felicidade!

E você, querida pessoa, tem encontrado oportunidades nas adversidades, ou adversidades nas oportunidades?

PRINCÍPIO 5: O CÍRCULO DO ZORRO
O 5º desses princípios tem um nome particularmente curioso: o círculo do zorro. O que será que o herói defensor das populações mais vulneráveis da Califórnia espanhola tem a nos ensinar sobre a felicidade e sobre o desenvolvimento pessoal? Bastante, coisa na verdade! Ficou curioso? Então, continue a leitura a seguir e confira!

Conta a história que Zorro nem sempre foi um herói valente, mestre de todas as armas. Na verdade, o cinema traz algumas cenas de um jovem e impetuoso Alejandro que tinha muito desejo de combater as injustiças do mundo, mas que ainda não conseguia controlar as suas emoções e conduzir a própria vida com disciplina. Quando o mestre ancião Don Diego o conhece, Alejandro está, na verdade, sem rumo e mergulhado na bebida.

Em uma caverna isolada, Don Diego ajuda o jovem Alejandro a controlar o corpo e a mente para vencer essa imagem derrotada. Ele desenha sobre o chão um círculo, de modo que o seu jovem pupilo tenha que passar horas combatendo e treinando os movimentos com a espada sem sair dos limites do anel.

Ao longo do filme, percebemos que Alejandro gradativamente domina o próprio corpo e diferentes armas com as quais luta pela justiça que tanto deseja. Contudo, antes de partir para qualquer outro obstáculo maior, ele precisaria primeiro dominar aquele círculo. Antes de conseguir o feito, o pupilo de Don Diego não tinha disciplina, controle emocional, autoconfiança e habilidades diversas. Apenas após o domínio do círculo inicial, foi que Alejandro assumiu o controle do próprio destino e tornou-se Zorro, a lenda.

QUAIS APRENDIZADOS PODEMOS EXTRAIR?
A partir do círculo do Zorro, podemos extrair, ainda que metaforicamente, uma série de aprendizados que podem ser aplicados nas diferentes áreas das nossas vidas, em busca do sucesso e da felicidade. Confira os principais desses aprendizados na sequência!

1. O DOMÍNIO DA FORÇA E DAS EMOÇÕES

No início da história, Zorro já tinha dentro de si um bom potencial para tornar-se o herói que viria a ser. Contudo, ele demonstra um descontrole acerca da própria força, um desconhecimento das próprias habilidades e uma imaturidade diante das próprias emoções. É dentro do círculo de Don Diego que ele aprende a dominar a força do seu corpo e as emoções que surgem na sua mente. Esses dois aspectos do ser caminham juntos e precisam estar em equilíbrio, antes que possamos alcançar qualquer objetivo.

2. O DESENVOLVIMENTO DE CONHECIMENTOS E HABILIDADES
Dentro do círculo, Alejandro recebeu muitos conhecimentos de Don Diego, tanto sobre a vida quanto sobre as técnicas de luta e domínio de armas. Esse processo de aprendizado é contínuo e faz parte da vida de todos aqueles que desejam progredir na vida. Por isso, é muito importante ter exemplos a serem seguidos e mentores em quem possamos confiar para receber valiosos conhecimentos. Além disso, o domínio de uma habilidade só é estabelecido diante da prática, com repetições e aperfeiçoamentos.

3. A PACIÊNCIA E A PERSISTÊNCIA
Convenhamos que um rapaz impulsivo como Alejandro provavelmente não se sentia confortável ao ter que permanecer dentro do círculo para dominar a sua força e as suas habilidades. Contudo, a paciência também é uma virtude a ser desenvolvida, pois ninguém se torna uma grande referência em qualquer habilidade da noite para o dia.

Por isso, não podemos dar o passo maior do que a perna. Além disso, no desenvolvimento das nossas competências, devemos ter persistência para não desistir diante dos erros, do cansaço ou dos resultados esperados que ainda não chegaram.

4. A CONQUISTA GRADATIVA DO PROGRESSO
Ao longo dos filmes do Zorro, podemos perceber que ele domina diferentes técnicas de combate, colocando-as em prática nas situações em que se envolve. Contudo, antes de dominar as espadas, as cordas e as acrobacias, ele precisava dominar a si mesmo dentro daquele círculo. Aos poucos, ele conseguiu partir para desafios maiores, respeitando a velocidade do seu progresso. Assim também devemos agir na vida: definir objetivos grandiosos, mas que devem ser alcançados aos poucos, meta após meta.

5. O ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO DOS RESULTADOS
Uma das vantagens de contar com um mentor, como ocorreu com o jovem Alejandro, é ter alguém que possa corrigir as falhas, recompensar os acertos e, de modo geral, oferecer uma visão acerca do progresso que está sendo feito. O feedback, portanto, é um meio de manter a chama da motivação acesa, o que é fundamental para que todas as pessoas continuem progredindo em direção às metas que pretendem alcançar. Sair de um círculo pequeno e partir para desafios maiores é uma demonstração de crescimento.

6. O AUTOCONHECIMENTO PARA AS VITÓRIAS
Ao longo da sua evolução pessoal, Alejandro passou a identificar os seus conhecimentos, habilidades, emoções e atitudes. Por outro lado, também identificou as suas fraquezas e pontos que precisavam ser desenvolvidos. Assim também deve ser na vida de qualquer pessoa: os nossos progressos e erros são termômetros do autoconhecimento, ou seja, do quanto conhecemos a nossa própria essência (em forças e fraquezas). Sem essa compreensão, jamais conseguiremos “sair do círculo”.

O círculo do Zorro, em conclusão, é uma metáfora para os momentos de treino e aprendizado, antes que possamos sair em busca da conquista das nossas metas. Esse processo é gradativo, de modo que possamos partir para novos desafios, na medida em que provamos o domínio de conhecimentos e habilidades.

Trata-se de uma técnica que estimula a força, a inteligência emocional, o conhecimento, as habilidades, a paciência, a persistência, o progresso gradativo, o feedback e o autoconhecimento. Não há felicidade e sucesso sem passarmos por cada uma dessas etapas.

E você, ser de luz, como lida com o seu pequeno círculo antes de partir para as batalhas da vida?

PRINCÍPIO 6: A REGRA DOS 20 SEGUNDOS

A regra dos 20 segundos é, na verdade, uma reflexão: como podemos utilizar esse pequeno intervalo de tempo para diminuir a vontade de cair nos hábitos nocivos e, ao mesmo tempo, estimular a adoção de hábitos saudáveis?

Essa troca de vícios por virtudes é um dos segredos para uma vida com mais bem-estar, alegria e realizações. Neste artigo, vamos compreender melhor como se dá essa dinâmica.
O PROBLEMA DA FORÇA DE VONTADE
A força de vontade é um ímpeto motivacional que nos estimula a uma ação. Dessa forma, podemos fazer uso da força de vontade para ir à academia todas as manhãs. Essa força é bem-vinda, mas o ideal é que, depois de algum tempo, ela deixe de ser necessária, pois o indivíduo já internalizou aquele hábito e o adotou definitivamente na rotina. O problema da força de vontade, portanto, é que, quanto mais a utilizamos, mais ela se desgasta. Por isso, ela deve ser necessária apenas no início da adoção de um hábito.

Se você precisa da força de vontade para ir à academia, mesmo já tendo adquirido esse hábito há 6 meses, por exemplo, é sinal de que esse hábito não foi adequadamente instalado na sua rotina. Talvez você ainda não tenha organizado o seu dia a dia, talvez ainda não tenha compreendido os benefícios dessa atividade, ou talvez ainda não tenha encontrado uma modalidade que de fato desperte prazer e motivação.

O CAMINHO DA MENOR RESISTÊNCIA
O que provoca essas crises de força de vontade é o chamado “caminho da menor resistência”. Por exemplo: em cada sábado de folga, você pode ir ao clube, caminhar no parque, visitar um amigo, ir a uma exposição bacana em um museu, conferir o novo lançamento do cinema etc. Contudo, por que, mesmo tendo tantas opções atrativas, você permanece deitado no sofá, assistindo à televisão por horas e horas? Pelo simples fato de que é mais fácil!

A televisão está a apenas um botão de ser ligada e assistida, enquanto as outras opções citadas demandam mais atividade e energia: trocar de roupa, ligar o carro, pegar trânsito, gastar dinheiro etc. Vencer essa inércia é extremamente difícil para o cérebro, o que nos leva a, cada vez mais, alimentar esses hábitos sedentários e negativos, o que nos leva a evitar a adoção de atividades mais interessantes e com maior potencial para nos fazer mais felizes no dia a dia.

A ENTROPIA PSÍQUICA E A ENERGIA DA ATIVAÇÃO
Curiosamente, os estudos têm indicado que essas atividades mais passivas, como assistir televisão, só despertam prazer durante os 30 minutos iniciais. Depois, iniciam o que os psicólogos chamam de entropia psíquica, uma sensação de apatia e desinteresse. Em contrapartida, os hábitos mais ativos, como caminhar no parque ou tocar um instrumento musical, despertam prazer por muito mais tempo. Mas então, por que continuamos preferindo os hábitos passivos, se eles são menos prazerosos?

A resposta é simples: porque é mais fácil, e o cérebro adora economizar energia. Por mais que os hobbies mais ativos despertem mais prazer, eles demandam um esforço inicial para serem feitos: a chamada energia da ativação. Ligar uma televisão com um controle remoto, por sua vez, não demanda essa energia, já que é muito mais simples. Quebrar essa inércia é surpreendentemente difícil, mas necessário para contrariar a natureza humana de seguir sempre pelo caminho da menor resistência.

CRIE BARREIRAS PARA OS SEUS VÍCIOS: A REGRA DOS 20 SEGUNDOS
Achor defende que, para evitar os vícios, como assistir à televisão, devemos nós mesmos criar barreiras para esse tipo de atividade. Por exemplo: se você tirar as pilhas do controle remoto e guardá-las em um lugar distante da sala, estará criando uma barreira que faz com que o ato de assistir televisão deixe de ser tão fácil e prático. Assim, essa atividade naturalmente passiva passa a demandar uma energia de ativação, assim como ir à academia ou ao cinema.

Se você perceber que vai demorar mais de 20 segundos para iniciar uma atividade, isso significa que ela demanda uma energia de ativação mais alta, o que poderá levá-lo a desistir de realizá-la dentro desses 20 segundos — daí o nome da regra que intitula o 6º capítulo do livro de Achor. Dessa forma, o segredo para evitar os maus hábitos é criar empecilhos para a sua realização, aumentando a energia de ativação que esses vícios demandam.

FACILITE A REALIZAÇÃO DOS BONS HÁBITOS
Ao mesmo tempo em que dificultamos os maus hábitos, devemos diminuir a energia de ativação dos hábitos positivos (aqueles que queremos incluir na rotina), ou seja, facilitar o seu início. Por exemplo: se você deseja exercitar-se logo pela manhã, por que não já dormir com a roupa de ginástica? Isso diminui o esforço inicial para adotar esse hábito. Quanto mais você facilitar essas atividades, menor será a chance de cair na tentação de desistir.

Tornar essas atividades mais práticas e exercitar a disciplina são as recomendações para substituir os maus hábitos pelos bons hábitos. Por isso, também é útil definir regras para o seu dia a dia, como estabelecer um horário específico para checar e-mails e redes sociais. As regras eliminam as incertezas de ter que tomar decisões, o que economiza energias e nos ajuda a focar nos hábitos saudáveis, que despertam a sensação de felicidade e bem-estar.

Concluindo, o segredo para alcançar as nossas metas é aumentar a energia de ativação dos hábitos que queremos parar e reduzir a energia de ativação dos hábitos que queremos fortalecer. A repetição dessas atividades fortalece os hábitos no seu cérebro, de modo que, com o passar do tempo, eles se tornem naturais, sem demandar força de vontade. Em breve, você estará usufruindo dos benefícios dessas atividades!

E você, querida pessoa, como tem substituído hábitos nocivos por hábitos benéficos?

PRINCÍPIO 7: INVESTIMENTO SOCIAL

O último desses princípios é o chamado “investimento social”, ou seja, a capacidade que as pessoas têm de construir e cultivar uma rede social de apoio.

A REDE SOCIAL DE APOIO COMO FONTE DE FELICIDADE
Diante de momentos difíceis, é comum que as pessoas fiquem por algum tempo mais fechadas e introspectivas. No entanto, não é bacana permitir que esse tempo se prolongue. Segundo Achor, as pessoas mais bem-sucedidas têm algo em comum: nos momentos difíceis, elas sabem recorrer à sua rede social de apoio, ou seja, aos seus amigos, colegas e familiares.

A rede de apoio é um dos pilares que, segundo a psicologia, mais protegem a nossa saúde mental e a nossa felicidade. Por isso, o autor afirma que as pessoas que exercitam a sua sociabilidade conseguem ser mais felizes, empáticas, envolvidas, resilientes e produtivas. É nos contatos da vida que superamos as dificuldades, estimulamos a ajuda mútua e fortalecemos os laços de amizade que tanto bem nos fazem. Relacionamentos são importantes investimentos para sermos felizes.

O QUE OS ESTUDOS COMPROVAM
Os estudos que Achor conduziu com 1600 estudantes da Universidade de Harvard comprovaram que, para essas pessoas, a rede social de apoio é um fator muito mais decisivo para o seu sucesso e bem-estar do que outras questões, como notas, renda familiar ou faixa etária, por exemplo.

Outros estudos nesse sentido têm apontado que as pessoas que contam com esse tipo de rede de apoio fortalecida tendem a enxergar as situações de forma menos problemática. Em outras palavras, elas não se desesperam diante dos problemas, pois sabem que serão capazes de resolvê-los — se não for por conta própria, com o auxílio dos amigos e familiares. As conexões sociais, portanto, tendem a alimentar a ideia de que as adversidades são oportunidades para o crescimento, desenvolvendo o otimismo e a resiliência.

OS BENEFÍCIOS PARA A LIDERANÇA
Achor também cita os efeitos da construção de redes sociais de apoio dentro do ambiente corporativo. Segundo ele, líderes que investem o capital social na construção de relações positivas com os seus liderados tendem a construir equipes mais conectadas entre si e com a própria empresa. Consequentemente, esse processo ajuda na construção de um clima organizacional positivo e na elevação da produtividade de todos os colaboradores, permitindo o alcance de melhores resultados.

Naturalmente, desenvolver relações positivas dentro de uma organização demanda certo esforço. Os líderes, por exemplo, precisam realizar reuniões, dar feedbacks, fazer apresentações, indicar profissionais e envolver-se verdadeiramente no dia a dia das equipes. Assim, conseguem construir relações, não apenas acerca dos assuntos profissionais, mas também em alguns temas pessoais, desde que as pessoas envolvidas se sintam à vontade para comunicações do tipo.

3 DICAS PARA FORTALECER A SUA REDE DE APOIO
Já deu para perceber que as redes sociais de apoio são um fator muito importante para a vida pessoal e para a vida profissional, não é mesmo? São elas que nos auxiliam nas adversidades e que multiplicam a felicidade dos momentos positivos. Por isso, é importante saber como desenvolver essas redes. Para essa finalidade, confira as 3 dicas a seguir!

1. AJUDE PARA SE AJUDADO
Ajudar para ser ajudado é um dos princípios-chave do networking. Assim, toda rede social de apoio — seja pessoal, seja profissional — deve ser baseada na reciprocidade. Tendo isso em vista, lembre-se de que quanto mais você ajudar os outros, maior será a chance de ser ajudado por eles, quando precisar.

É claro que você deve colocar a si mesmo em primeiro lugar, mas, se estiver ao seu alcance, por que não oferecer os seus conhecimentos, as suas habilidades, ou mesmo o seu espírito altruísta e solidário para ajudar o próximo? Exercite a empatia para criar e ampliar redes de contatos positivas!

2. CONVERSE COM PROFUNDIDADE
Ao conversar com as pessoas que fazem parte da sua rede, ouça-as na essência, não apenas para dar uma resposta, mas, principalmente, para compreender o universo daquele ser humano. Isso é o que a psicologia e o coaching chamam de escuta ativa.

Muitas vezes, tudo o que uma pessoa precisa é de alguém que a ouça e que possa dar um conselho. Por isso, ao relacionar-se com as pessoas, tenha conversas em profundidade, e não apenas aqueles bate-papos informais do dia a dia. Dedique um tempo para conhecer melhor quem está ao seu lado.

3. PARTICIPE DE EVENTOS SOCIAIS
Por fim, especialmente no que diz respeito às relações profissionais, é importante ser visto e notado. Diante disso, participe dos eventos da sua área (ou mesmo de outras) que possam beneficiar a sua carreira. Estamos falando de palestras, congressos, feiras, exposições, simpósios etc.

Nesses eventos, além de você adquirir conhecimentos valiosos e reciclar os seus saberes profissionais, certamente poderá encontrar pessoas interessantes, de modo a ampliar e enriquecer a sua rede de contatos. Nunca se sabe quem poderá nos ajudar nos projetos de carreira, não é mesmo?

O investimento social, portanto, consiste em construir e cultivar uma rede social de apoio, baseada em amigos, colegas de trabalho e familiares. É muito importante ter a quem recorrer, não apenas na hora de resolver as adversidades, mas também nos momentos de compartilhar as alegrias. Isso certamente nos tornará mais felizes e bem-sucedidos!

E você, ser de luz, como tem fortalecido a sua rede social de apoio?