A Arte de Ser Solidário!!

A solidariedade é nobre, porém, ser solidário também é uma arte.
A arte de saber ajudar se constitui, basicamente em:
- não ir além de suas possibilidades, quando se é o doador;
- nem tampouco, o que recebe o auxílio deve abusar, crendo que seu benfeitor é obrigado a ajudá-lo sempre.
-aquele que é beneficiado, não tem o direito de se tornar uma cruz a na vida de seu beneficiário.
Quem ajuda , sem analisar a real necessidade daquele que sofre, corre o risco de atrapalhá-lo, escravizando-o nas malhas da dependência, que é nociva.
Aquele que é ajudado e do auxílio recebido abusa ou se torna dependente, diminui sua marcha evolutiva .
Por essas razões, um alerta:
Ajude na medida certa.
Ajude sem se prejudicar. Cada um tem sua cruz e aquele que muito se envolve pode acabar arranjando para si e, para o outro, um problema ainda maior.
Ajudar tem limites. Para a segurança de ambos é necessário que haja sabedoria, discernimento e bom senso .O contrário é frustração, decepção, tristeza.
A LIÇÃO DA BORBOLETA!!!
Um dia uma pequena abertura apareceu em um casulo e um homem observou, por longo tempo, a borboleta, que fazia enorme esforço para que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu, ao homem, que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguiria ir mais.
O homem, condoído, decidiu ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta, então, saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem, feliz, continuou a observar a borboleta, esperando que a qualquer momento as asas dela se abrissem e esticassem, para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar...
Mas, nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou mais dois dias agonizando, com seu corpo murcho e asas encolhidas. Por fim, ela morreu, sem, obviamente, te conseguido voar.
O homem compreendeu que o casulo apertado e o esforço, necessários para a borboleta passar através da pequena abertura, era a maneira com que Deus fazia que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, para fortalecê-las, de modo que, no tempo certo, estaria pronta para voar assim que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, talvez ficássemos enfraquecidos. Não iríamos ser tão fortes como podemos ser.Em minha vida, eu pedi força... e recebi dificuldades para me fazer forte.
Pedi sabedoria... e recebi problemas para resolver.
Pedi prosperidade... e recebi cérebro e músculos para trabalhar.
Pedi coragem... e recebi perigos para superar.
Pedi amor... e recebi pessoas com problemas para ajudar.
Pedi favores... e recebi oportunidades.
E, graças a Deus, não recebi nada do que pedi... Mas recebi tudo aquilo que precisava...
Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo:
"A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro. E, mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão atingir minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem me socorrerá?". Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas, como não tinha como sobreviver, morreu de um modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu uma caminhante em busca da única coisa que determinava a sua essência.A BELEZA DE VIVER!!
A carpa japonesa tem a capacidade natural de crescer
de acordo com o tamanho do seu ambiente.
Assim, num pequeno tanque,
ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros,
mas pode atingir três vezes esse tamanho,
se colocada num lago.
Da mesma maneira,
as pessoas têm a tendência de crescer
de acordo com o ambiente que as cerca.
Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas,
mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.
Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem,
a aceitar os limites do seu mundo,
nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos.
Se formos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados,
em vez de nos adaptarmos a ele, devemos buscar o oceano,
mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.
Existe um oceano esperando por você.
Quando crescemos, temos a tendência de recriar o ambiente emocional do lar onde passamos nossa infância.
Isso não é bom ou mau, certo ou errado. É apenas o que conhecemos dentro de nós como "lar".
Também temos a tendência de recriar nos nossos relacionamentos pessoais os mesmos relacionamentos que tínhamos com nossas mães ou pais, ou com o que existia entre eles. Pense
quantas vezes você teve um amante ou chefe "igualzinho" à sua mãe ou seu pai.
Também nos tratamos da forma como nossos pais nos tratavam. Repreendemo-nos e castigamo-nos
da mesma maneira. Também nos amamos e nos encorajamos da mesma forma. Podem-se
quase ouvir as mesmas palavras quando se presta atenção. Também nos amamos e nos encorajamos da mesma maneira se fomos amados e encorajados em crianças.
"Você nunca faz nada direito”.
"É tudo sua culpa”.
Quantas vezes você se disse isso?
"Você é maravilhoso.
"Eu te amo." Quantas vezes você se diz isso?


