Dedicar tempo a si mesmo é praticar o amor próprio!

01/11/2017 22:01

estacaodasflores |

Hoje não estou disponível para ninguém porque preciso de mim. No entanto, há muitas pessoas que não entendem essa escolha. “Antissocial”, “estranha”, “egoísta”, são algumas das palavras que tive que ouvir e que questionavam minha decisão de querer me refugiar comigo mesma.

 

Desligar o celular, passar um tempo sozinha, ficar um dia sem ir a lugar algum… Em resumo, fechar as portas para todo mundo e abraçar o tempo na solidão são comportamentos que nem todos entendem. Apesar de estar na época da conexão e demanda contínua de disponibilidade, preciso me desligar para cuidar de mim e respirar o aroma da liberdade.

 

Há muitas pessoas que ficam com raiva quando você não está disponível 24 horas por dia. Elas consideram que se desconectar do mundo é uma atitude egoísta. Eu gosto de chamar isso de “amor próprio”.

 

Cheguei ao limite, preciso de mim

 

Mais vezes do que eu gostaria, a frustração aparece na minha vida juntamente com a irritabilidade e a impaciência. É como se eu permanecesse em uma situação de tensão constante. Não sei de onde vem e, portanto, não sei como posso me livrar disso. No entanto, quando paro para analisar a situação, descubro que são sinais de alerta que indicam que devo frear. Eu já nem descanso bem, mesmo dormindo 8 horas por dia.

 

Às vezes, são sinais de frustração que gritam que me doei muito, inclusive tanto que esqueci de me priorizar. Outras são sinais de irritabilidade que têm o poder de me fazer exaltar mesmo pelas coisas mais tontas, e que não são mais do que uma indicação da minha saturação. Ou talvez sinais de apatia que me levam a viver no piloto automático e refletem o quão afundada estou sob todas as responsabilidades que me coloquei.

 

A questão é que quando todos esses sinais se manifestam e chego ao limite, uma força desperta em meu interior e luta para sair desta situação. Talvez seria mais fácil não chegar a ela, mas às vezes resisto a ver o que está acontecendo. Somente os sinais anteriormente mencionados são capazes de me acordar e me fazer ver que há muitos momentos em que preciso de mim.

 

Muitas vezes preciso estar comigo mesma, mas o medo de estar sozinha e ser julgada faz com que eu ignore os sinais de alerta.

 

Estar sozinha não me torna uma pessoa egoísta

 

Eu preciso de mim e sei que isso não me torna uma pessoa egoísta, apesar da sociedade e, principalmente, daqueles que estão ao meu redor me fazerem duvidar disso, até que eu deixe esta solidão necessária em segundo plano. Mas quando o faço, sei que não estou fazendo o que eu quero, mas o que os outros esperam.

 

Priorizar a si mesmo é algo que está muito mal visto e quem o faz corre o risco de ser rotulado como uma pessoa egocêntrica. Inclusive, estar sozinho também faz com que os outros acreditem que o contato com eles é rejeitado. Eles não compreendem que estamos sempre conectados, participando de eventos sociais, atendendo pequenas urgências, ouvindo, apoiando os outros em seus problemas… Não entendem que esquecer de si mesmo é um pobre favor para a autoestima e o bem-estar e que, a longo prazo repercute nas relações.

 

Dedicar tempo a si mesmo é praticar o amor próprio

 

Tudo isso, com o tempo, me leva ao limite porque me rouba energia. Uma energia que tenho que recuperar passando algum tempo sozinha sem que ninguém tenha que me julgar por isso. Preciso me cuidar, me amar e me conhecer. Em suma, preciso praticar o amor próprio para estar bem.

 

Além disso, quando preciso de mim e me permito, me dou conta de que estar comigo mesma não apenas me recarrega as baterias, mas também me permite restabelecer meu autocontrole e melhorar meus relacionamentos. Embora pareça bobagem, ao me dar um tempo sou capaz de relativizar os incômodos diários e as pequenas brigas que às vezes trato como muito graves, quando na verdade são bobagens.

 

Acima de tudo, meu cérebro pode se desconectar e isso é algo que meus neurônios, sem dúvida, agradecem. Conceder-me um tempo sozinha me ajuda a limpar minha mente e pensar com mais clareza. Mas o que eu mais gosto e desfruto é poder me conectar comigo mesma. Estabelecer essa conexão com meu eu interior para me conhecer melhor, para saber o que eu quero e como estou.

 

“Preciso de mim e hoje não tenho vergonha de admitir isso. Eu decidi me priorizar.”

 

Desta forma, quando me sinto exausta ou percebo que não saboreio a vida, me afasto da agitação diária e me dou tempo para estar comigo. E se for muito difícil, tento dedicar alguns minutos ou uma hora por dia.

 

Nem sempre temos que dedicar todo o tempo que temos aos outros ou para outras responsabilidades. Nós também somos importantes. Se não nos cuidarmos, se não nos priorizarmos, quem o fará?

 
Hoje não estou disponível para ninguém porque preciso de mim. No entanto, há muitas pessoas que não entendem essa escolha. “Antissocial”, “estranha”, “egoísta”, são algumas das palavras que tive que ouvir e que questionavam minha decisão de querer me refugiar comigo mesma.
 
Desligar o celular, passar um tempo sozinha, ficar um dia sem ir a lugar algum… Em resumo, fechar as portas para todo mundo e abraçar o tempo na solidão são comportamentos que nem todos entendem. Apesar de estar na época da conexão e demanda contínua de disponibilidade, preciso me desligar para cuidar de mim e respirar o aroma da liberdade.
 
 
Há muitas pessoas que ficam com raiva quando você não está disponível 24 horas por dia. Elas consideram que se desconectar do mundo é uma atitude egoísta. Eu gosto de chamar isso de “amor próprio”.
 
Cheguei ao limite, preciso de mim
 
Mais vezes do que eu gostaria, a frustração aparece na minha vida juntamente com a irritabilidade e a impaciência. É como se eu permanecesse em uma situação de tensão constante. Não sei de onde vem e, portanto, não sei como posso me livrar disso. No entanto, quando paro para analisar a situação, descubro que são sinais de alerta que indicam que devo frear. Eu já nem descanso bem, mesmo dormindo 8 horas por dia.
 
Às vezes, são sinais de frustração que gritam que me doei muito, inclusive tanto que esqueci de me priorizar. Outras são sinais de irritabilidade que têm o poder de me fazer exaltar mesmo pelas coisas mais tontas, e que não são mais do que uma indicação da minha saturação. Ou talvez sinais de apatia que me levam a viver no piloto automático e refletem o quão afundada estou sob todas as responsabilidades que me coloquei.
 
A questão é que quando todos esses sinais se manifestam e chego ao limite, uma força desperta em meu interior e luta para sair desta situação. Talvez seria mais fácil não chegar a ela, mas às vezes resisto a ver o que está acontecendo. Somente os sinais anteriormente mencionados são capazes de me acordar e me fazer ver que há muitos momentos em que preciso de mim.
 
 
Muitas vezes preciso estar comigo mesma, mas o medo de estar sozinha e ser julgada faz com que eu ignore os sinais de alerta.
 
Estar sozinha não me torna uma pessoa egoísta
 
Eu preciso de mim e sei que isso não me torna uma pessoa egoísta, apesar da sociedade e, principalmente, daqueles que estão ao meu redor me fazerem duvidar disso, até que eu deixe esta solidão necessária em segundo plano. Mas quando o faço, sei que não estou fazendo o que eu quero, mas o que os outros esperam.
 
Priorizar a si mesmo é algo que está muito mal visto e quem o faz corre o risco de ser rotulado como uma pessoa egocêntrica. Inclusive, estar sozinho também faz com que os outros acreditem que o contato com eles é rejeitado. Eles não compreendem que estamos sempre conectados, participando de eventos sociais, atendendo pequenas urgências, ouvindo, apoiando os outros em seus problemas… Não entendem que esquecer de si mesmo é um pobre favor para a autoestima e o bem-estar e que, a longo prazo repercute nas relações.
 
Dedicar tempo a si mesmo é praticar o amor próprio
 
Tudo isso, com o tempo, me leva ao limite porque me rouba energia. Uma energia que tenho que recuperar passando algum tempo sozinha sem que ninguém tenha que me julgar por isso. Preciso me cuidar, me amar e me conhecer. Em suma, preciso praticar o amor próprio para estar bem.
 
Além disso, quando preciso de mim e me permito, me dou conta de que estar comigo mesma não apenas me recarrega as baterias, mas também me permite restabelecer meu autocontrole e melhorar meus relacionamentos. Embora pareça bobagem, ao me dar um tempo sou capaz de relativizar os incômodos diários e as pequenas brigas que às vezes trato como muito graves, quando na verdade são bobagens.
 
Acima de tudo, meu cérebro pode se desconectar e isso é algo que meus neurônios, sem dúvida, agradecem. Conceder-me um tempo sozinha me ajuda a limpar minha mente e pensar com mais clareza. Mas o que eu mais gosto e desfruto é poder me conectar comigo mesma. Estabelecer essa conexão com meu eu interior para me conhecer melhor, para saber o que eu quero e como estou.
 
“Preciso de mim e hoje não tenho vergonha de admitir isso. Eu decidi me priorizar.”
 
 Pássaros voando diante de lua cheia
 
Desta forma, quando me sinto exausta ou percebo que não saboreio a vida, me afasto da agitação diária e me dou tempo para estar comigo. E se for muito difícil, tento dedicar alguns minutos ou uma hora por dia.
 
Nem sempre temos que dedicar todo o tempo que temos aos outros ou para outras responsabilidades. Nós também somos importantes. Se não nos cuidarmos, se não nos priorizarmos, quem o fará?